terça-feira, 7 de outubro de 2014

O que resta do Moinho do Inácio?

Há cerca de 12 anos atrás, ironizava sobre uma promessa eleitoral do anterior presidente da junta de freguesia de Vila de Punhe, entre muitas outras, de que ia recuperar o Moinho do Inácio, pelo fato de ter prometido mundos e fundos sobre a cultura, e de nada ter feito, em 16 anos de sucessivos mandatos ...nem esperava outra coisa, poisque foi a atual junta de freguesia quem recuperou, o que havia para recuperar. 
Inaugurado neste Sábado, 4 de Outubro 2014, sito Rua das Boucinhas, Lugar dos Regos.
Escrevi várias vezes sobre o deploral estado em que se encontrava o Moinho ...já o recheio de origem, desapareceu.
Antes de publicar em jornais regionais e não só, conversava com idosos locais, e foi assim que cheguei ao meu primo, Manuel Quintas, mais conhecido por «Manel Puxa», justamente, proprietário da bouça onde se encontravam as ruínas do Moinho. Diz que «roubaram tudo (?)» ...o que não é de estranhar, pelo fato de, desde a primeira vez que fui lá, há cerca de 14 anos atrás, fiquei convencido de que teria sido esse o desfecho, «roubado» ...ao ponto de me tirar toda a vontade de fotografar, apesar de, mesmo assim, ter fotografado, várias vezes, as paredes e a zona  envolvente.
A inauguração foi às 5 da tarde da data acima referida (4/10) ...passei durante a manhã, pelo menos fica a reconstrução das paredes do Moinho e não só, para vindouros conhecer, por pouco que seja, a ancestralidade da sua terra.
A história da freguesia de Vila de Punhe não se faz com trêtas, como acontecia no tempo do anterior presidente da junta de freguesia.
Será que ainda vou a tempo de, um dia, ver reconstruída a casa antiga, em ruínas, no Mirante, sopé do Monte de Roques (Santinho) (por trás da ex. Quinta do Sousa (a seguir foi do inglês), Lugar de Arques. A triste história tem similitudes no que respeita ruínas, e no desaparecimento do recheio. 
A instituição que, pelos vistos, participou nos trabalhos (o que é de louvar), deveria  ter mais cuidado (humildade) onde coloca as sinalisações publicitárias (a foto fala por si) ...para não estragar a festa do anfitrião (Moinho).
Para o bem da nossa terra.


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Monte Roques (Santinho) fotos para refletir


Por muito que se bata o pé para jurar, se não existir comprovativos, perde toda credibilidade, ou seja, na grande maioria dos casos, é mentira. Daí, fotos para refletir.
Depois que explorei o temível buraco do lado direito da boca de serpe, no Castro de Roques (Santinho), no dia 18 de Julho de 2012,  e que pôs fim a inumeros/enraizados mitos, para todos os gostos, muita coisa mudou na mente das pessoas.
Foto 1; imponente fachada exterior da boca de serpe (boca de serpente) que, a par com o lindíssimo brilho do verde musgo, e a medonha escuridão no interior do buraco, lado direito (o do lado esquerde tem menos interesse), foram, ao longo de séculos (?), o ponto de partida para as mais variadas invenções como, por exemplo, ter existido um monstro e ou uma Moura Encantada.
Foto 2; a lendária pegada (de S. Silvestre), cheia de mentiras, junto ao panorâmico penedo, na Citânia (cidade antiga).
Foto 3; a acreditar na esfarrapada bandeira, depois de muita luta, venci os mouros...costumo dizer que, mentir e a mentir, que a mentira seja gorda.
Foto 4; uma ideia do que é a entrada do temível buraco do lado direito, da boca de serpe. Satisfação, depois de eu ter entrado nesta «gruta», já lá vão 9 corajosos, que entraram comigo ...estes sim, como eu, detêm a verdade (fotos), para o comprovar.
Adoro enaltecer a beleza do Monte de Roques (Santinho), meu berço de infância.