sábado, 21 de fevereiro de 2015

HILARIANTE HISTÓRIA DE JOVEM CANTEIRO DO LUGAR DE ARQUES


 Minha memória diz que foi aos 7/8 anos de idade, altura em que comecei a pastorear  gado ovino/bovino, que o encanto pelo Monte de Roques (Santinho) se manifestou, até à data.
Aos 13 anos, uma grave doença obrigou-me a parar mas, aos 15, e apesar de ainda combalido, voltei ao monte, desta vez, para despedaçar cepos com uma picareta, na bouça de meus avós paternos, para minha querida mãe cozer o pão (broa) ...é que não me dava/dou parado, ao ponto de, minha querida mãe, aflita, ter ido ver o cirurgião Artur Mesquita, quem me tinha operado, no Sanatório da Gelfa, Afife, em 23 de Dezembro de 1955, ao «Mal-do -Pot» (tuberculose lombar), que lhe respondeu, «Sª Olímpia, deixe-o andar à vontade».
Aos 19 anos imigrei clandestinamente para França, pois que tinha chumbado  na junta médica, no Porto, o que me impediu de imigrar com carta de chamada.
O Sindicato, sito na Rua da Bandeira, Viana do Castelo, advertiu-me, espante-se, de que não obteria a carta de chamada, sem estar sindicalizado, o que é, no mínimo, caricato.
Este cartão de sócio sindical, passa a fazer parte da ancestralidade da minha terra, assim como dos pedreiros do Monte de Roques (Santinho), e que deve ser lido ao  pormenor exemplo, a data em que foi feito (9 de Junho de 1960); o numero de sócio (7591); a categoria profissional (canteiro) e, está claro, a foto do jovem (eu), com 18 anos de idade. etc.
Há cerca de 3 meses que não publicava (crónicas), por motivos pessoais...vou tentar manter uma certa regularidade; é que milhares de fieis leitores, de cerca de 95 países, mostraram apreciar histórias verídicas do Monte de Roques (Santinho) e não só. Muito obrigado.