quinta-feira, 28 de junho de 2012

Fingidos p'ro inferno?

Quem procura a verdade, arranja inimigos, e eu que o diga. Ontem, quarta-feira, 27 de Junho 2012, fui ao funeral de Maria do «Zé Guita», do Lugar de Arques (onde nasci), foi às 18 horas, o que dava (deu) tempo mais que suficiente para ver o jogo Portugal/Espanha, às 19,45 horas.
Se tenho divulgado, para além do muito mais, disparates de fingidos que, durante toda a vida, se imaginaram superiores aos outros, o que se passou ontem ultrapassa as medidas.
Apesar de não dar muita atenção ao que dizem os representantes da igreja, não me impede de enaltecer, e é a 3ª vez, a atitude do padre de Vila de Punhe que, pelos vistos, também não receia inimizades: Disse o que lhe ia no coração, sem olhar para o relógio (sem pressa), ao ver a igreja com «meia-dúzia» de pessoas, insistindo na tecla de que não deve haver «discriminação», ou seja, funerais para pobres e para ricos. Se não lhes chamou pobres de espírito (hipócritas), não deveria andar longe.
O pároco tem razão, e como dizia minha mãezinha, «o que é demais é erro»: Ainda recentemente referi-me a deploráveis situações, dentro da própria igreja, provocadas por quem finge que ama, para dar um exemplo, ontem, os bancos reservados a familiares estavam vazios assim como aquele onde eu estava.
A Maria Franco do Reis «ralhava» comigo, por eu não rezar o terço, que me tinha trazido, há 20 anos atrás, de Fátima ...«rezo agora». Como minha mãezinha, Maria era muito religiosa.
Basta ser pobre, pior ainda, se houver futebol, no mesmo dia, para que os beatos deitem todos os santinhos p'ro lixo ...sem esquecer os que dão razão aos faltosos.
A atitude do padre, só me dá força para continuar. 


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