sábado, 29 de setembro de 2012

Queda da fachada boca de serpe?!

Não tenho dificuldade em reconhecer e corrigir dúvidas que, de uma forma ou de outra, tivessem existido nalgumas das minhas anteriores publicações, como é, sem certezas, o caso.
Há uns 4/6 anos atrás, pus-me a olhar, um pouco mais demorado, para a fachada da boca de serpe, e achei que estava diferente, esburacada, desfigurada mas, não dei grande interesse, pois que o essencial estava/está sempre lá ...as «grutas».
 Há uns tempos atrás, Manuel Barros (Alemanha), baseado numa foto que eu acabava de publicar no meu mural, Facebook, achava que a parte superior da dita fachada, parecia ter sido trabalhada e/ou moldada. Disse-lhe que sempre foi assim.
Ora, na manhã de Sábado, 22 de Setembro 2012, meu jovem vizinho,  Rafael Cruz, fã da bicicleta e dos labirintos do Monte de Roques (Santinho), encontrou-me no penedo da pegada e, ironia do destino, tocamos no assunto: diz que parte da fachada tinha caído, e que foi necessária a intervenção duma «máquina» para desobstruir a entrada.
Fui lá, 3 vezes, durante a semana, para analisar, ao pormenor, o que teria acontecido, e devo dizer que, 
 olhando ao estado da «padieira», lisa/frágil,  é muito provável ter existido «derrocada» ...mas não é possível ter a certeza de que a pedra, que pode ver-se em frente, no chão, pertença, toda, à boca de serpe, tanto mais que, do lado direito, e no mesmo 
alinhamento, é bem possível ter caído alguma pedra.
Foto 1; parte superior, lado direito, marcas de pedras que se desprenderam?!
Foto 2; pedras na parte inferior da foto, que pertenceram à fachada?!
Foto 3; lado superior direito da foto, de onde também poderia ter havido queda de pedra.
Sou como São Tomé: - «Ver para crer»! Acho muito estranho não ter visto nada. 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O fascínio do Pedro por Roques







Domingo passado, 16 de Julho 2012, a meio da manhã, na zona do marco branco, descia Pedro, 10 anos de idade, mais o avô, monte abaixo, enquanto eu seguia em sentido inverso. 
O avó passou imediatamente à reserva, ou seja, para segundo plano, tal era o fascínio do jovem «arqueólogo» pelo histórico do Monte de Roques, ao ponto de convencer o avô a dar meia volta, e a visitar algumas esculturas, como documentam as fotos.
Ao contrário do avô, que incessantemente relembrava a hora do taxo, e a «tareia» que ia levar ao chegar a casa, o Pedro (como eu) enchia a barriga de Belas esculturas, habitações antigas, achados e sei lá que mais.
Só quem me conhece sabe a alegria que o Pedro me estava a dar ...ainda na última crónica dizia: «Futuro de Roques aos jovens pertence» ...quer melhor 
prova!? 


Tenho encontrado muitos jovens no Monte Roques a pé, a cavalo, de bicicleta, de moto, moto-4 que, para além do mais, visitam o local, informam-se, antes de opinar, sobre o que quer que seja ...prudência que tanta falta faz à maioria dos adultos ...para não dizer dos convencidos.
Bem, quanto ao atraso do avô, para o taxo, foi de apenas 30 m e, pelos ecos desta manhã, enquanto ia monte acima, a avó perdoou, na condição que seja a última vez.

Foto 1, junto à escultura que os madeireiros acabam de virar de patas p'ro ar (p'ra roubar?).
Foto 2, nas ruínas de casa antiga.
Foto 3, na barriga do «Penedo da Paixão».
Foto 4, no balneário, resultado da pesquisa de Tarcísio Maciel.
Felicitações arqueólogo! 







terça-feira, 18 de setembro de 2012

Futuro de Roques aos jovens pertence

Milhares de leitores, de mais de 80 países, seguem os meus escritos mas, e por estranho que pareça,  a América é, de longe, o país com mais seguidores da minha pesquisa, sobre o histórico do Monte de Roques (Santinho). Pela negativa, os portugueses (em particular os residentes locais) são dos que menos se interessam, exceto quando é para defender mentiras acumuladas aos longo dos tempos ...julgo que já não é novidade para ninguém.
Muito mais contente fico ao constatar que os jovens, e  sobretudo Eles, estão a desligar-se de tudo que alimentou, durante «séculos», um sem número de  invenções populares (mitos), em particular deste o dia 18 de Julho 2012, data em que «virei do avesso» os orifícios da boca de serpe, que não são mais, repito/espante-se, que 2 banais buracos. Aliás e desde então, a única coisa que me desperta alguma curiosidade, é a fachada da entrada, onde se inclui o início dos referidos buracos.
No passado Sábado, 15 de Setembro 2012, foi surpreendido pela visita de 2 (jovens) ex.alunos, Torcato Ribeiro, prof. de cultura física, e que, de longe em longe avisto, sempre a correr. O Nuno Gonçalves (Moreira), médico/oftalmologista (no Hospital S. João, Porto) que, em cerca de 8 anos, avistei uma única vez (no funeral do irmão).
Inevitavelmente a conversa centrou-se sobre maravilhas do Monte de Roques ...enquanto íamos devorando belas  fotos (como eles diziam)
O Torcato (como o pai), é dotado de força humorística e, entre outras, saiu-se com esta: - «Nunca ninguém lhe disse que as fotos foram fabricadas?!», o mais curioso (como lhes transmiti), já tinha imaginado, numa das minhas últimas crónicas, essa possibilidade; utilizei a expressão, manipular.
Combinamos subir lá cima, as vezes necessárias,  para que possam presenciar, a veracidade de tudo quanto fotografei/divulguei, a começar pela boca de serpe e a pegada. 
Deslumbrados com as fotos, alertei-os para estar atentos aos convencidos, que não acreditam em nada, exceto nas suas invenções, ou seja, querem figurar nos pergaminhos do Monte de Roques, pelos piores motivos...a mentira.
Foto 1; a posição atual da escultura.
Foto 2, a posição em que se encontrava, antes dos madeireiros, que andam na bouça do «Chula», a terem virado de «patas» p'ro ar ...cheira-me a roubo, como muitas outras que fotografei mas, já lá não estão, desapareceram. Repare na 2ª foto, as marcas de guilhos ...o mesmo quer dizer, antiga tentativa de roubo, falhada.
Acredito na juventude.