sexta-feira, 28 de junho de 2013

Pranto quando Lala da Lopes imigrava para o Brasil

Dia 22 de Novembro de 1955,  Eulália (Lala) da Lopes, imigrou para o Brasil, e, apesar dos13 anos de idade, na altura, recordo-me como se fosse hoje.
 Do Lugar de Arques, sua terra Natal(e minha), até à estação de Barroselas, foi pranto geral ...toda a gente gritava, e a Lala, recorda-se muito bem disso.
Nessa década de 50 e nas duas anterior, foi um êxodo a caminho do Brasil, sem esquecer o período dos 2 séculos anteriores, e/ou mais, e com forte ligação aos proprietários (imigrantes) de alguns imponentes casarios de quintas construídas na freguesia de Vila de Punhe.
Nas duas décadas acima referidas, poderia nomear, também, do Lugar de Arques,entre outros, o meu tio João Padela, o filho Domingos (primo); a Eulália (Lala) do Béstia (prima) ...ainda recentemente escrevi, no meu blog, extensa crónica sobre bailes, ao domingo à tarde, fora da taverna do pai, «Ti Antone Béstia».
Pois é ...não consigo explicar a alegria que senti, nesta quarta-feira, 26 de Junho 2013, ao encontrar/abraçar, ironia do destino, no Lugar de Arques, a Lala, que veio passar alguns dias de férias... houve, como era de esperar, fortíssima reciprocidade emocional.
Está de parabéns, quem teve a  feliz iniciativa(José Pereira)  de colocar no adro, perto da igreja de Vila de Punhe,  um mural (em jeito de mapa mundo), em memoria de mais de 2 séculos de imigração para o Brasil e não só.
Inútil tentar demover ignorantes inclusive a junta de freguesia (que recusou  participar na iniciativa) que se opuseram/criticaram esta justíssima homenagem, por quem tanto contribuiu para o desenvolvimento da nossa TERRA, Vila de Punhe.
A Lala imigrou no dia 22 de Novembro 1955 ...um mês mais tarde (23 de Dezembro), fui operado ao «mal do pot» (tuberculose ossea)  no sanatório da Gelfa, Afife.
Abração para ti, amiga Lala.

sábado, 22 de junho de 2013

Moradores da quinta pe. Ramiro revoltados

Moradores da quinta do pe. Ramiro revoltados, foi o titulo dado,a uma minha crónica, há cerca de 14 anos atrás, e publicada num jornal regional,como documenta a fotocópia,sobre um loteamento na referida quinta, do qual, num dos lotes, estava destinado para um parque infantil. 
Só que a junta de freguesia, que sempre viu as coisas ao contrário (incompetência), não soube aproveitar a «oferta»; condições da aprovação do loteamento,onde haveria espaço, mais que suficiente, para instalar escorregas,baloiço, etc, para crianças, e plantar muitas árvores...preferiu colocá-lo num desajeitado espaço, frente ao cemitério.
Foi esta lamentável ingenuidade, verificada, já na altura, que me inspirou a referida crónica, tanto mais que, versátil, rapidamente se transformava em propaganda, em período eleitoral, pois que dava nas vistas, enquanto a quinta do pe. Ramiro, com muito mais espaço, ficava escondida. O responsável (veis) ainda não conhecia bem o autor da  referida crónica, que não desiste, apesar de insultos vindos do principal responsável.
Espante-se, começaram a abater as árvores que tinham plantado no «parque infantil».
Será que a junta de freguesia de Vila de Punhe só sabe destruir e/ou decapitar, como já tinha feito com 6 árvores no Largo do Ribeiro (Bonfim), Lugar de Arques?!
Foto 1; «parque infantil mutilado».
Foto 2; crónica de há cerca de 14 anos atrás.
Foto 3; exemplo de como ficaram as 6 árvores do Largo do Ribeiro (Bonfim), depois de decapitadas.
Como se pode verificar, o mau (eu), mais uma vez, tinha razão. Contra fatos não há argumentos...haja vergonha.




segunda-feira, 17 de junho de 2013

Áurea o que fazer da ex pedreira


Áurea, o que fazer da ex pedreira, situada na futura Rua do Picoto (atualmente Rua Citânia de Roques), Lugar de Arques, Vila de Punhe, no sopé do Monte de Roques (Santinho),  e que é, ao mesmo título que o geodésico( marco branco) no Monte de Roques entre outros, uma espécie de brasão da freguesia.
Apesar de ter dito recentemente, numa crónica, que tinha «enterrado o machado de guerra», não deixarei de pesquisar a verdadeira ancestralidade de Vila de Punhe, esperando que, quem a deixou coxa, faça o mesmo, para o bem da nossa terra.
No dia 1 de Junho 2013 (dia da criança),voltei, mais uma vez, à casa do benemérito pedreiro,conversar com a  filha Ana (herdeira), o que deveria ter sido feito, aquando do que se tem escrito; e se fosse eu quem mandasse, faria da antiga pedreira um ex libris... é que estamos perante uma autêntica obra de arte.
Se a anterior junta de freguesia ainda deu um ar da sua graça, ao ligar a nascente do rochedo(pedreira) a um rio, construído de raiz, ali perto, a atual está-se borrifando para a história da freguesia...até o referido rio destruiu mas, como a esperança é a última a morrer, dias melhores virão.
Nem a Ana (na faixa etária dos 80), nem o marido, «Tone Silva», que deu, durante algum tempo,continuidade, sabem dizer, ao certo, a idade da mesma...ainda chegamos à conclusão de que a emblemática pedreira deveria ter pouco mais de 110 anos.
Vezes sem conta tenho alertado para a incompreensível omissão do «Ti Zé Áurea nos pergaminhos da freguesia e não só, tal foi a sua generosidade a nível de melhoramentos em Vila de Punhe, eventos, festas, etc.
Foto 1; imponente espelho (fachada) da pedreira.
Foto 2; abertura no penedo, onde existe uma nascente, e que mais parece uma belíssima escultura.
Foto 3; Ana e marido, encostados à rústica parede da ex casa do pai/sogro.
Foto 4; pedregulho, onde antes tinha sido construído o acima referido rio, e que foi destruído. 100 metros rua acima, à direita, fica a casa da Ana, e onde era feita (na pedreira) a captação na nascente, para alimentar o rio/torneiras publicas.
Emblemática pedreira que deveria ser transformada em local de visita ...lindíssimo.






segunda-feira, 10 de junho de 2013

Enterrado machado de guerra!

Sou um dos raríssimos privilegiados que não ganha ódio a ninguém, por isso  é-me fácil  enterrar o machado de guerra que, durante cerca de 15 anos, serviu de afiado arremesso contra o mal que a junta de freguesia e «arquiteto de serviço», de 3 vinténs, têm feito à minha  terra, Vila de Punhe, que está de rastos.
Basta comparar com quaisquer freguesias limítrofes , para tirar dúvidas...se elas existem.
Nem vou falar mais da capelinha do Sr. dos Passos, no adro da igreja ...isto por muitos papelinhos que divulguem, numa tentativa de fazer engolir o mau gosto que tiveram, e diga-se de passagem, nunca estive à espera que reconhecessem o disparate que fizeram. Só em caso de escandalosas  situações poderei voltar a opinar.
Na foto pode ver-se a polémica capelinha e a igreja, à procura de anunciadas similitudes.
«Quando Vila de Punhe acordar», no meu blogue, «manso as.blogspot.com», recentemente publicado, pode ler-se a base da discordia sobre a referida capelinha. 
Fiz o que me competia. 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Qual é a verdadeira dimensão da Citânia de Roques?!







Desde sempre ouvi dizer que a dimensão do Castro de Roques (Santinho) seria de cerca de 6 hetares (60.000 m2). Ora, foi com essa ideia que fiquei, na solarenga manhã de sábado,1 de Junho 2013, ao
subir, mais uma vez, até ao marco comenda (sem cruz) situado a 600/700 ms do panorâmico penedo (pegada), e que delimita as freguesias de Vila Franca, Subportela e Vila de Punhe. 
Conclusão: do lado de Vila de Punhe, até prova do contrário, não existe uma única casa antiga (redonda), ou seja, encontram-se na zona de Vila Franca ou Subportela e, pelo extenso amontoar de pedra (devido, em boa parte, à «inconsciente» pesquisa (de moedas e não só) de Sr Leandro Quintas Neves, no início da década de 40), assim como  vestígios (alicerces) de 10/15 casas, que ainda restam, deveria ter existido na Citânia (cidade antiga), 50 a 70 habitações. Só uma reconstrução, do que ainda é possível recuperar, pode dar séria aproximação da verdade.
Para além das moedas, há que enaltecer, também, o balneário, achado, há uns anos atrás, de Tarcisio Maciel ...depois disso, mais ninguém, a não ser inventores de mitos, esfomeados de sujo protagonismo.
Recordo, que o ainda presidente da junta de freguesia de Vila de Punhe, verdadeiro campeão a discursar, sobre a cultura da freguesia, incluiu, nas últimas autárquicas, o acima referido balneário, como obra feita, quando a pesquisa nem sequer está situada na freguesia, mas sim, em Vila Franca ...de bradar aos céus.
Foto 1; vestígios, fotografado pela 1ª vez, graças à limpeza do matagal, por dois grupos de indianos (ainda lá andam).
Foto 2; para se fazer uma ideia do que era uma parede (redonda) de casa antiga.
Foto 3; referido marco comenda (sem cruz).
Foto 4; a Citânia de Roques situa-se entre o marco e esta foto do panorâmico penedo (pegada).
Vila de Punhe só está ligado a este sitio arqueológico, pelo fato do Monte de Roques (Santinho) ser um todo.
Não há duvidas de que está enterrado ali rico património arqueológico.