Quem procura a verdade ganha inimigos. Em jeito de preâmbulo diria (e não é a 1ª vez), enquanto criança nunca fui convidado para ir de anjinho na procissão das Festas das Neves, talvez, por ser pobre, ou não aceitavam quem fosse de chancas. Fui, isso sim, convidado, uma única vez, para participar no livro alegórico ao centenário da Capelinha da Senhora, que recusei, devido a restrições de liberdade de expressão. Se não admito barreiras à minha liberdade de opinar, de pensar e escrever, depois de ler o livro (s) fiquei ainda mais convencido, de que a minha recusa tinha sido a melhor opção, e deixo aqui um exemplo: No livro de 2010, alegórico às festas, foram enumerados «todos» os artistas que, ao longo dos anos, foram cabeças de cartazes ...a autora da crónica (publicação) não teve o cuidado que se impunha, ou seja, se não haveria pelo meio inverdades.
E foi o que aconteceu, o borra-botas do Nicolau Breyner, desprezou as festas/o público ...com toda a gente à espera, até ao último segundo, na noite do espetáculo, não apareceu no Largo das Neves, nem avisou que não vinha. Desde então, e já lá vão umas décadas, quando aparece nas telenovelas e não só, mudo de canal.
Pena que se dê destaque a um zé ninguém alentejano, omitindo o «Ti Zé Áurea» (3ª foto) entre outros, do Lugar de Arques, que tanto fez pela sua freguesia: foi ele quem deu a pedra para murar o Campo do Neves FC; ofereceu o suporte da bandeira de Vila de Punhe, assim como o do Largo das Neves (Festas das Neves), etc.
Os livros das Festas das Neves estão cheios de histórias mal contadas...não fale do que não conhece e/ou não sabe, para o bem das nossas aldeias.
A família Malhoa é, este ano, cabeça de Cartaz.
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