domingo, 19 de agosto de 2012

Helena/Zé Domingos as maiores felicidades

Como vezes sem conta tenho dito, só escrevo sobre casamentos, quando existe algo que me parece interessante. Ora, este Verão (ano) otei por este. Que ninguém me leve a mal.
Há cerca de 8 anos atrás, fui ao casamento de uma ex. aluna (que também foi convidada) e, a certa altura, o Zé domingos (noivo), veio ter comido: - «Está a ver aquela moça ali (noutra mesa) ...o que acha, é linda,  não é ...!? Gosto dela». E é a mim que dizes isso (respondi) ... vai-lho dizer a ela! E foi (...) uns minutos mais tarde voltou contentíssimo: «resultou». Dançaram toda a noite e, se calhar, até se beijaram! Soube ontem que começaram a namorar cerca de 5 dias mais tarde. 
Durante o namorico, divertia-me muito com o noivo que, de vez em quando, inconsolado, vinha me fazer queixumes: - «agora é de vez, acabou-se, é a rotura, estou farto», etc. A Helena (noiva), deve ter muita paciência, é que, se o Zé Domingos ganhou coragem para ir ter com ela, no dia (noite) do primeiro contato, Ela soube lutar por aquilo que mais queria ...por quem amava ...pelo grande amor da sua vida ...e foram quase 8 anos ...mas conseguiu!!!
Lá estavam eles, felizes, rodeados de amigos, na simples, mas linda igreja de Durrães, preparados para o enlace, ao são de lindas vozes, que cantaram, para além do muito mais, a Avé Maria de Schubert; e devo dizer que, para além das lindíssimas vozes, a simplicidade dos intervenientes, como pode ver-se na foto, merece nota máxima.
As maiores felicidades para este simpático casal, Helena e Zé Domingos.
  Foi um lindíssimo casamento, neste solarengo Sábado, 18 de Agosto de 2012.



terça-feira, 7 de agosto de 2012

Padre vai-se embora depois das festas?

Desde há algum tempo que correm rumores de que o padre de Vila de Punhe vai-se embora, depois das festas da freguesia, que se realizam neste fim de semana (10 a 13 de Agosto). Desconheço o verdadeiro motivo, mas não ficaria nada mesmo nada surpreendido.
Em 3 anos que cá esteve, elogiei-o (coisa rara) por 3 vezes e, só por isso, sabia que não ia cá ficar muito tempo, ou seja, que ele não iria suportar, por muito tempo, certas mentalidades antiquadas.
Sei do que estou a falar, e dou este exemplo, entre muitos outros: esta junta de freguesia,  logo que foi eleita, há cerca de 14 anos, uma das primeiras decisões que tomou, foi a de extinguir a escola de música, situada no edifício da junta de freguesia, para lá colocar a biblioteca Amadeu Torres, que sempre esteve às moscas. Note-se que o presidente farta-se de apregoar cultura ...muita parra e pouca uva, como se tem visto.
 Cheguei a escrever para o livro das festas de Vila de Punhe, só que, certo padre, convencido historiador, censurava, ao ponto de mandar cortar certas frases do conteúdo. Ele escrevia o que muito bem lhe apetecia, sem dar possibilidade de resposta.
Por exemplo, na última vez que escrevi para o livro (2009) publiquei a foto da comissão de festas de 1951. Ora, mais tarde, já a crónica tinha sido publicada, António Fernandes (Piçarra), quem gentilmente me cedeu a foto, apercebeu-se de que me tinha dado uma data (informação) errada, ou seja, a data correta é,1953. Apesar de ter dito, na crónica, que a informação vinha de quem me tinha emprestado a foto, o historiador tentou, com unhas e dentes, culpar-me, através da sua crónica do ano seguinte. Moral da história, devido à censura, só hoje tive a oportunidade de repor a verdade.
Por isso compreendo o pároco de Vila de Punhe que, como testemunhei, durante cerimónias fúnebres ...com ignorantes, nem p'ro céu, nem p'ro inferno.
Da esquerda para direita, nomes da Comissão de Festas 1953: Manuel Lima, Daniel Coutinho, emblemático pedreiro «Ti Zé Áurea», padre David (único sobrevivente), António Ribeiro (Lua), Adriano Sousa (Campanária), Sebastião Fernandes (Piçarra) e David «Gaivoto».