sábado, 23 de fevereiro de 2013

Perdoai-lhes Senhor não sabem o que fazem












Há cerca de 3 anos atrás, a junta de freguesia de Vila de Punhe, sob advertência de identidade ambiental, parou de descarregar toneladas de lixo, no lado direito da Quinta da Portela; lixeira com cerca de 70m de comprimento, 20 de largura, e 6 de altura (sendo ela a maior poluidora) mas, para isso, foi preciso (um parolo do Lugar de Arques (eu), bombardear com duras denuncias durante mais de 10 anos. 
No Outono 2012, a 100 ms acima da referida lixeira, a junta abriu um rego, com o objetivo de desviar a enxurrada da calçada para o leito.
Ainda não acabei, espante-se: alguém, que passa a vida a dar lições de moral, e a tentar convencer de que é bem comportada (sistematicamente faz parte da lista eleitoral da atual junta de freguesia (PS), começou, «timidamente», por descarregar, 10 ms abaixo do tal rego aberto na calçada, uma carrinha de lixo, e mais uma, outra, e mais outra, e sei lá quantas mais, até impedir a normal passagem  de rápidas águas pluviais, que descem monte abaixo.
A lixeira da Portela é causadora de várias inundações em Milhões ...só na minha rua, embora devido a outras asneira, neste Inverno, foram 5. Um escândalo.
Foto 1; ao lado do caudal tapado, divulgada, há pouco mais de um ano, onde uma cruz, ali encontrada e erguida por alguém que, como eu, repudia as descargas de lixo.
Há quem diga que o proprietário da bouça deu autorização ...ninguém pode colocar entraves à evacuação normal de águas pluviais.
Foto 2; o leito entupido.
Foto 3; inútil abertura do rego pois que, 10 ms abaixo, foram descarregadas carrinhas de entulho, e a enxurrada não passa.
Foto 4; tardia placa camarária, na antiga lixeira, a ameaçar quem ali «bota» o lixo ...só que não há coimas para amigalhaços. 
Basta de fazer uma lixeira do Monte de Roques ...é crime ambiental. 
Perdoai-lhes Senhor, não sabem o que fazem.




domingo, 10 de fevereiro de 2013

Hehehehehe palhaço é que não!

Há 20 anos atrás, através de uma sobrinha, conheci uma «costureira» e, desde então, passou a remendar também para mim. Fazia-o mais por «caridade» que por outra coisa.
O certo é que nasceu uma espécie de amizade, que depressa revelou-se fingida, falsa e sei lá que mais, ao ponto de, durante cerca de 17 anos, dar a entender (sem sucesso), que a má fé (como tantas vezes alerto...ainda há bem pouco tempo numa das minhas crónicas), acabava sempre por tropeçar.
Há cerca de 3 anos, passei por lá, fazia-o com certa regularidade, e levava umas destas calças (foto), de 4 que, 8 anos mais cedo, me tinha feito; para que ela ganha-se mais uns trocos. Devo dizer que se imaginava uma super costureira, gabava-se à exaustão, de ser uma exceção, num Universo da tanta maldade. 
Ao ver-me vestido com as referidas calças: - «O sr. Manso ...tem roupa tão boa e anda com esse "tringalho" a parecer mal», disse-lhe que gostava delas ... que a mim tudo me ficava bem. Insistiu tanto e tanto que as calças estavam mal feitas e que parecia um «cigano», que fui obrigado a dizer: - foi você quem as fez. Visivelmente incomodada, negava a pés juntos que não ..não cedi mas, mesmo assim, não reconheceu o erro, ou seja, que não, não, não e não foi ela quem as fez.
Continuei as visitas como antes, mas nunca mais foi a mesma coisa ...e só cortei a conversa com ela, porque não lhe tinha servido de lição, ao ponto de me ter feito ainda muito, muito pior. 
Um monstro, uma das pessoas mais maldosas que encontrei ao longo da minha vida. Traz o mal enraizado no «buxo» ...o erro dela (como o de qualquer outra pessoa que faça o mesmo), é o de tentar fazer dos outros anjinhos ...não foi por não a ter avisado de que a má fé acabava sempre por tropeçar ...não ligou, convencida de que eu era mesmo um ignorante/palhaço.
Cá está um péssimo exemplo de amizade. 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Minha preferida Casa/Quinta da Torre das Neves

Por vários motivos deixei para o fim a Casa/Quinta da Torre das Neves, é que está situada no Largo das Neves, mas, a ocupar duas freguesias, Mujães e Vila de Punhe.
Vulgo conhecida por quinta das «Barretas», cuja casa fica no lado de Vila de Punhe, daí, pertencer a esta freguesia, aliás e seguindo «regras», é o sítio da chaminé (outros dizem que é o da lareira...vem ao mesmo), que determina a sua localização. 
Ainda no dia 5/2/013 passei por lá, tirar «medidas», para não cair na tentação de mentir, mentiras que tanto mal tem feito a Vila de Punhe ...não é que seja infalível mas, e só por lapso, o faria, pois que a aldrabice não está de acordo com a minha índole.
Deveria ter 10/11 anos quando a quinta foi desventrada (ligando-a, também, ao itinerário de quando ia para a escola primária (Rua do Outrelo), a escassos metros do início deste troço), para dar passagem à estrada Viana/Braga e, assim, com a estrada nova (como ainda é conhecida), desviar o trânsito do Largo das Neves. Obra da JAE, conduzida por Sebastião (Piçarra), do Outrelo, Vila de Punhe.
O que ninguém sabia  e muito menos escreveu,  tenho raízes nesta quinta: antes das «Barretas», meus avós maternos eram os caseiros ...ali nasceu minha mãe, a 7 Dezembro 1916, de onde saiu, aos 7 anos de idade, para o Lugar de Arques.
As marcas, essas (como acontece com muitos marcos das bouças no Monte de Roques), ainda não se apagaram como, por exemplo: «Ti Maria da Quinta», minha avó, e «Tia Olímpia da Quinta», minha mãe, ou seja, «quinta», pelo fato de ter vivido, e durante muito tempo, nesta quinta.
Há uns tempos atrás, em jeito de tira teimas, com alguns sabichões das Neves e não só, armados em conquistadores (proprietários) do Largo das Neves, e que tentaram, por todos os meios, enxovalhar-me e/ou «botar» abaixo (sem sucesso), ficaram boquiaberta, quando lhes atirei com esta bomba relógio às bentas.
Dizia, numa das minhas crónicas, sobre as quintas na freguesia, que certo colaborador (ratinho) tinha dito que existiam 7 quintas em Vila de Punhe (até a mim, enganou) ...daí o ter feito referência à mentira, pois que, para além do muito mais, e que sirva de exemplo, já divulguei 9, ou seja, mais duas. Que credibilidade dar a enraizados charlatães?!
Foto 1; Casa/Quinta da Torre das Neves, vista do largo do mesmo nome.
Foto 2; troço de estrada que rasgou a quinta ao meio.
Foto 3; brasão sobre entrada princpal. 
Feliz por ter divulgado mais um pouquinho de história da minha Terra. 






sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Ainda as quintas de Vila de Punhe

 Nem é preciso grande esforço para comparar mentalidades de outrora, de donos de quintas, em Vila de Punhe, com as atuais, é que pouco ou nada mudou, ou seja, megalomania enraizada , salvaguardando, como em tudo, exceções, como é o caso da Casa/Quinta Sª do Carmo (Dª Ester),  a Casa/Quinta da Portela "São Cristovão" (eng. Barbosa), e a Casa/Quinta da Bouça (Dª Branquinha) que, Segundo o filho, aprecia incondicionalmente minhas crónicas sobre a ancestralidade da freguesia e não só (o meu muito obrigado).
Ao contrário do que diz certo «ratinho», correspondente de Barroselas, para jornais regionais, locais, etc, que é a freguesia do Alto Minho, que mais quintas tem, 7, quando, na realidade, são 8, como recentemente publiquei nos meus blogs: «mansoas.blogspot.com», e «monteroques.blogspot.com», entre outros, partilhado com o «Facebook, Twitter e Google», sem contar cerca de meia-dúzia de quintinhas. Mais grave, e como dizia minha avó materna, a analfabeta sardinheira «Ti Maria da Quinta», mente (o ratinho) como um cesto roto. Note-se que apaguei do meu blog (monteroques.blogspot.com), a crónica sobre a Casa/Quinta do Cruzeiro (Coutinho) ...sem comentários.
Sem querer melindrar ninguém, a Casa/Quinta da Portela (São Cristóvão), Milhões, para além de ser uma das mais antigas é, também, uma das mais belas, a começar pela fachada da entrada principal; o velhinho moinho; as captações e canalizações da água vinda do Monte de Roques (Santinho).
Depois temos aqueles que não lhes chega o espaço que têm, ou melhor, não cabem nas «calças», tentando alterar tudo e mais alguma coisa inclusive o nome das quintas, sem se ralar com as origens.
Também não ficam bem na fotografia, os «miseráveis» que vendem o «património», como aconteceu com antigas canalizações em pedra, que levavam a água, a partir das captações, até às quintas.
 Ao contrário da Dª Branquinha, e pouco mais, havia quem se recusasse a dar informações, ao ponto de recorrer a atitudes humilhantes, dar informações falsas, e/ou fugir aos contatos, tudo isto para dar a exclusividade a padres, «historiadores» inclusive forasteiros (mesmo que recorram à mentira) enfim, a mania de VIPs, que só pode vir de mentalidades antiquadas.
Foto 1; brasão, sobre bonita janela, na Casa/Quinta da Bouça (Dª Branquinha), Arques.
Foto 2; Casa/Quinta do Carmo (Dª Ester), fotografada a partir do Largo do Ribeiro (Bonfim), Arques.
Foto 3; moinho e canalização de água, vinda do Monte de Roques, na Casa /Quinta da Portela (São Cristóvão), Milhões.
Só o Lugar de Arques (onde nasci) tem 4 quintas, todas no sopé do Monte de Roques.