Quando tive um problema no pé, no passado mês de Janeiro, pensei nunca mais voltar onde fui esta manhã, ou seja, é com redobrada alegria, que voltei ao Mirante, sopé do Monte de Roques, para ver, mais uma vez, com meus próprios olhos, o resultado de algumas das minhas e mais importantes pesquisas, e com fotos desta manhã.
Foto 1; Descobri, há uns tempos atrás (ver datas em crónicas anteriores), pedra com gravuras, cuja mais importante, a meu ver, é a data de 1903 (indicada pelo dedo) ...a confirmar, assim, o que sempre defendi, a forte ligação dos pedreiros de outrora, com o Monte de Roques.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB9hnxGEZLdQtGSy6aE2Q_mRbnoJSQnNEfusY2P3dg11TofZPhvCZNCyYflMaIM0VrM_1X1oKsXX-q4SW4U0kqQ_a8KHpQv3WJWNRQEwqtGdGxaeXh7h1fQrfAQzDFHbVTtejckkDC6ko/s320/a+3.jpg)
Foto 3; 150ms abaixo das gravuras, detetei, há uns tempos atrás (datas que podem ser vistas em crónicas anteriores), um coração e 3 lanças gravadas por baixo da padieira do torreão, da casa em ruínas.
Foto 4; parte da fachada da referida casa em ruínas e, no interior, parede de uma divisão dentro da casa. Note-se que não existem vestígios de que foi uma verdadeira casa (como tantas vezes foi/é dito) ...não será uma elegante entrada, a exemplo daquelas que pode ver-se nas quintas, ali por perto?!
Aqui fica parte da minha pesquisa, ao longo de vários anos, para o bem da verídica ancestralidade da minha terra.
O Mirante faz parte do berço da minha infância, de há mais de 6 décadas atrás, tempo em que pastoreava o gado.
Por tudo isto, e muito mais ...morro de saudades.