sexta-feira, 12 de abril de 2013

Humildade pede Francisco

Ser católico pouco praticante, não significa «botar» abaixo às cegas.
Minha mãezinha fez de mim um católico, só que, aos 16 anos de idade (1958), o «caldo entornou-se» depois de bizarro comportamento de jovem padre, durante uma (última) confissão, na igreja de Vila de Punhe.
 Tenho (apesar de falecida) imensurável  ligação a minha mãezinha que, na altura, tudo fez para que eu mudasse de ideia ...que perdoasse ao indigno padre. Perdoei (não sou de ódio), mas foi o suficiente para concretizar a imagem muito negativa, que já nessa altura tinha de quem representa a igreja e mais, previ, há mais de 6 décadas, o que tem vindo a publico inclusive do interior do Vaticano. Não me vou alongar sobre o assunto, pois que já o descrevi (parcialmente) por várias vezes ...diria, simplesmente, que quem anda de má fé, tropeça sempre. 
Humildade, Francisco, que eu saiba, ainda não existe vacina para esse terrível flagelo: No dia do compasso  pascal 2012, tinha «botado», como é habitual, a roupa a secar nas grades da minha varanda, do lado da rua (ver foto), sem imaginar o transtorno que iria causar a alguns fingidos que acompanhavam o compasso e/ou  quem passava na rua. Devo dizer que me provoca náuseas ouvir quem gosta de dar lições de moral ...e não me calo ...francamente.
Pelos vistos, Francisco, noutros tempos, confeccionava as suas refeições, o que causou admiração entre milhões de «fanáticos», agora, que é Papa. Ora, sou da mesma faixa etária do Francisco, toda a minha vida fiz a minha cama, e confeccionei minhas refeições (alternando com convites, restaurantes e não só) e, em vez de elogios, como teve direito o Francisco, enfrentava, isso sim, tentativas (em vão) de humilhação.
Apetece-me desabafar (como diria minha mãenzinha), mete-me nojo.






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