quinta-feira, 17 de maio de 2012

Igreja dispensa fanatismo

Não queria voltar a falar de fanatismo mas, como diria minha mãe, católica de gema, tudo o que é demais, é erro!
Desde há uns tempos a esta parte, apareceu estranha moda, de familiares de finados (felizmente poucos...muito poucos) que, durante a missa, e naquela hora tão triste, vão à parte reservada ao sacerdote, proferir algumas elogiosas palavras sobre a vida  do defunto, «comia a sopinha toda à noite, lavava os pés antes de se deitar, lavava a cara de manhã» enfim, gente bem comportada. Espante-se, no fim, nalguns casos, até batem palmas ...se não é fingir, o que será!? Fico por aqui, para não ter que dizer que parecia quererem passar à frente dos outros, para chegar o céu. O que pensam os finados desta hipocrisia?! Só visto.
Normalmente, quando isso acontece,  saio da igreja, não suporto vaidades de famílias (que bem conheço) que sempre tiveram a mania   de se imaginar mais do que os outros, com agravante de não ter evoluído com o passar do tempo.
Claro que as críticas chovem de todo lado (sou um deles), ao ponto de, num dos mais recentes funerais, até o próprio sacerdote, com rara subtileza, deu a entender que as homenagens eram feitas em vida. Eu, que raramente gabo os padres, reconheço que foi oportuno «raspanete» ...pudera, é que desta vez não fizeram um «discurso» ...foram dois. Que coisa «fedorenta» ...caso para dizer, olha quem fala!
Sou católico, pouco praticante, de consciência tranquila ...quantas vezes alertei para o mal que fanáticos fazem à igreja.
Não me canso de dizer: - Não comungo desta doutrina.






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