Se dissesse que não mentia, estaria a mentir, mas, quando se trata de informar a gente da minha terra e não só, faltar à verdade, só por lapso.
Numa recente crónica denunciava o fato da atual junta de freguesia ter criticado, a anterior, por não ter colocado passeio, nos cerca de 600ms que separam a avenida da igreja e a delimitação com Vila Fria e que, agora, que está no «poder», há 15 anos, só ter colocado (há dias), cerca de 80ms.
Como pode ler-se nesta fotocópia, datada de Junho 2000 (há quase 13 anos), foram colocados 500ms de passeio nas Neves (só havia/há olhos para as Neves), quando, os referidos 600ms, representam, incontestavelmente, muito maior perigo.
O presidente também se refere à sua rua, Rua da Travessa (e sempre nas Neves), onde colocou, durante a sua «governação», espante-se, por duas vezes, piso novo. É obra! ...quanto não vale ser presidente. Vale a pena ler, com muita atenção, como se engana uma população ...pouca vergonha.
Quanto à música, uma iniciativa da junta de freguesia, é o que se pode classificar de pura ignorância ...sei do que estou à falar.
Incomodo, mas não me chame mentiroso: contra fatos não há argumentos. E esta hein?!
Para ler a fotocópia em ordem, passe da 1ª à 3ª coluna, e da 2ª à 4ª.
A 23 de Dezembro de 1955, faz hoje 57 anos, o cirurgião Dr Artur Mesquita, operou-me, no Sanatório da Gelfa, Afife, ao mal-do-pott (tuberculose óssea). Tinha a mesma força de vontade de viver que tenho hoje.
Em Maio, do mesmo ano, tinha sido levado, do Hospital Velho de Viana do Castelo, para casa, no Lugar de Arques, Vila de Punhe, para não morrer no hospital. Apesar dos 13 anos de idade, na altura, nunca baixei os braços ...o resultado está à vista.
Não me canso de repetir que foi, entre outras (no que respeita vida e morte), uma fantástica experiência ...é que já ninguém acreditava, ao ponto de, os companheiros de classe, sob a batuta da tão querida prof Isabel, de Bragança, se terem deslocado a minha casa, para se despedirem, pela última vez (antes de morrer), de mim.
Valeu a pena sofrer muito ...lutar pela vida.
Foto comigo na cama do sanatório.
É caso para dizer que, com tantas e tão gordas mentiras, o ritmo cardíaco é que paga.
Pelos ditos, já os Maias, cerca de 3000 anos antes de Cristo, anunciavam, para 5000 anos mais tarde, o fim do mundo. Ora, passados os «fatídicos» cinco mil anos, estamos perante uma floresta das mais variadas versões (mentiras), ao ponto de rir às gargalhadas e chorar por mais.
Até a igreja católica, perita em mitos, mete o bedelho, alegando que em tempo de crise é mais fácil acreditar em «crendices»; como quem lavas as mãos, fazendo crer que é detentora da verdade ...dizia minha avó materna «Ti Maria da Quinta: -valha-me Deus e as almas santas...nestas alturas até um cego vê».
Há bem pouco tempo, no penedo da pegada, Monte de Roques (Santinho), um jovem dizia, referindo-se ao mito (que já não é) da boca-de serpe: - «acho bem que não sejam desvendados todos os mitos, para manter o suspense e, assim, fazer "correr" as pessoas (p'ro Monte de Roques)», surpreendente, vindo de um jovem.
No que respeita o fim do mundo, nem Cristo soube/sabe dizer quando vai ser. Não posso indicar uma data mas, que o mundo vai acabar, lá isso vai, e não me chame bruxo, tenho acertado quase a 100% no alvo, ou seja, a ganância do homem acabará, mais tarde ou mais cedo, por destruir o planeta terra. Será que não dá para ver?!
A mentira no seu esplendor.
Escrevi, ror de vezes, e para todos os gostos, sobre o natal, respeitando o antes e o depois.
Há pouco mais de 60 anos atrás, a noite de natal era sinonimo de encher bem a pança, ou seja, havia fartura de bacalhau (embora fraquinho), batatas, couves, broa e, está claro, o verde tinto dos campos das nossas lindas aldeias cuja minha é o Lugar de Arques, Vila de Punhe, e com o qual se fazia a sopa de vinho ...como minha mãe vendia sardinha, tremoços, doces, figos secos, etc, pelas portas, feiras e festas, de vez em quando havia uns figos mas, o que nunca faltava era os pinhões, que até serviam para jogar à rapa.
Confesso, antes do mais, apesar da minha vida ter melhorado, graças à imigração (que assusta tanta gente ...não sei porquê ...Portugal sempre esteve ligado à imigração), ainda tento viver o natal de outrora, mesmo quando estava noutro país; prefiro a pobrezinha ceia de natal, como à 6 décadas atrás ...pode surpreender mas, é a realidade.
Agora é a loucura ao desenfreado consumismo, inclusive em tempos de grave crise que, diga-se de passagem, pouco ou nada tem a ver com o (deveria ser) humilde natal ...e só para dar um infalível exemplo, a primeira vez que ouvi falar de prendas, já estava em Paris, França, com quase 20 anos de idade; também é verdade que, em Paris e não só, recuperei o tempo perdido ...honra seja feita, sobretudo, aos meus alunos de guitarra clássica.
A presença de minha mãe nessa noite, era diferente das outras, enchia uma dúzia de vezes a cozinha, que também servia de muito enferrujada sala de jantar. Ao mais pequeno movimento exalava amor do seu rosto, que palavras não descrevem ...nem a ensurdecedora barulheira das 4 raparigas e dos 4 rapazes, de quem era mãe, esmorecia a sua grande alegria/felicidade.
Não sei se o culpado é o pai natal, o certo é que agora só há olhos para prendas, brinquedos, ou seja, «ninguém» está à espera do natal para comer mais ...«matar a fome».
O natal poderia muito bem ser um ponto de reflexão, para saber o que está a tramar a nossa sociedade. A minha humilde experiência diz que um dos principais motivos está relacionado com gritante falta de educação e respeito pelas coisas (pelos outros).
Este pinheiro manso (a pinha) está no jardim do vizinho, a 20 ms da janela da minha cozinha. E esta hein?!
Feliz Natal.
Genuíno vilapunhence que sou, do Lugar de Arques, tenho-me insurgido (devo ser o único) e continuarei a fazê-lo, contra a forma como reponsaveis da freguesia desrespeitam património e não só.
A população sabe como impiedosamente foram decapitadas as 6 árvores do Largo do Ribeiro (ainda lá se encontram), só porque foi a anterior junta quem as plantou, há pouco mais de 16 anos. Muito mais grave, as impensáveis alterações na toponímia, tome nota: passou de Poça do Ribeiro (assim conhecida pelos antigos inclusive meus avós/bisavós), para Largo do Bonfim ( neste caso a anterior junta também é culpada), registado, pela atual junta, no livro publicado em 2001, com pompa e circunstância. Foi sol de pouca dura, 3 anos mais tarde (2004), o que tinha sido registado, pura e simplesmente desapareceu do mapa.
A ignorância não fica por aqui pois que, uns anos depois, enorme cambalhota, para muito, muito pior, ou seja, foi divulgado num mapa, onde consta «Parque do Bonfim» ...sabia que conheciam mal a freguesia mas ...como dizia minha querida avó materna, «Ti Maria da Quinta», o que é demais é erro.
Desta vez vai ser mais, muito mais difícil tratar-me de mentiroso (...com tapados destes nunca se sabe), está afixado no Largo das Neves.
Há uma semana atrás, divulgava no meu blogue, «mansoas.blogspot.com», que partilhei no Facebook, Twitter e Google), o espanto de estar a ser alargada a Rua Campo Alferes Pinto Ribeiro, junto ao relvado do Neves FC, para levar piso novo; onde quase só passa gado.
Durante a noite, minha querida protetora Estrelinha Celeste, confidenciou-me de que ali havia gato, o que reavivou triste e antigo episódio com minha sobrinha Manuela Barreto, do Lugar de Arques, que, há sensivelmente 14 anos atrás, na Câmara de Viana do Castelo, «de joelhos suplicava», para que lhe fosse aprovado um dos lotes (com cerca de 2000 m2), num ex. campo de meus avós maternos, para construção de casa própria, situado na Rua do Pousado. Note-se que nem as «ameaças dos amigalhaços» da junta de freguesia de Vila de Punhe (PS) valeram. E já nessa altura, o atual presidente fazia parte da Câmara de Viana do Castelo (e que, a ser verdade, era o mais rigoroso, exigente); e o motivo evocado era o de que se encontrava em zona verde.
Sr José Maria Costa, presidente da Câmara de Viana do Castelo, sou genuíno do Lugar de Arques, Vila de Punhe, gostaria que me explicasse, como se eu fosse mesmo muito, muito burro, porque motivo aprova, agora, 2 lotes para construção, exatamente na mesma zona verde, que o da minha sobrinha, separados por pouco mais de 100 ms , e ainda constrói uma desnecessária «autoestrada», pois que do outro lado dos lotes existe a estrada que faz a ligação Neves/Arques?!
Como não sou «máquina destrutiva» (conhece-me bem, sou incómodo), lanço-lhe um desafio, o de ter, embora tardia, a mesma atitude para a minha sobrinha, ou seja, faça o mesmo que fez com quem nem sequer é (PS) ...estranho...muito estranho.
A população será assim tão parva para não entender tamanha cambalhota?!
Foto 1; Parede dos 2 lotes, frente à estrada de Arques.
Foto 2; «Autoestrada» em construção, nas trazeiras dos referidos 2 lotes, .
Foto 3; Lote da minha sobrinha, no interior da parede, que pode ver-se em blocos de cimento.
Foto 4; Desta parede, à pequena barraca cinzenta, ao fundo, é a distância que separa os 2 lotes aprovados, do terreno da minha sobrinha.
Estarei atento.
Esta crónica já tinha sido publicada no dia 5 de Dezembro 2012 ...voltei a fazê-lo, a pedido de inúmeros leitores.