terça-feira, 28 de maio de 2013

Descansem em paz

Antes de escrever sobre delicados assuntos , tenho por habito refletir e, neste caso, entendi que sim, tanto mais que coragem nunca me faltou, e pode muito bem servir de exemplo.
Dei-me sempre bem com próximo familiar inclusive nos primeiros anos em Paris, França, até o dia em que precisou que pedisse ao meu médico, para lhe passar um certificado. Como dava-me muito bem com Dr. Raimond Grosy, não houve problemas, até o levei comigo ao seu consultório.
Cerca de um mês mais tarde, foi o médico a telefonar, a pedir que não levasse mais o doente ao seu consultório ...não o queria ver mais à sua frente ...pudera, traficou o certificado de Segurança Social, o que poderia ter causado enormes problemas ao médico.
Não me vou demorar no que fica por dizer, direi, simplesmente, que não reconheceu o grave erro, e desatou a disparar culpas ao médico/a mim ...desde então, nunca mais falou p'ra mim. É que nem sequer me convidou para o casamento e muito mais.
Como não ganho ódio, já estava de vez em Portugal (ele e eu), soube que sofria de grave doença. Meu amigo Dr. Manuel Moreira, quem se ocupou de minha grave doença, há cerca de 7 anos atrás, disponibilizou-se para o ajudar. Foi então que lhe liguei (a pesar de zangado e tudo que fez), respondeu que estava tudo sob controle e que não precisava de nada. Sabendo da gravidade de sua doença, voltei a telefonar, 8 dias mais tarde, a esposa disse que não estava em casa ...liguei novamente, 3 dias depois...não atenderam.
Meu irmão, pois que se trata de meu irmão mais novo, faleceu há cerca de 16 anos, com 42 anos de idade, e a esposa, há 10 dias atrás ...nem no primeiro nem no segundo foi avisado ...foram a enterrar no cemitério de freguesia limítrofe, para não ficar junto da família ...em Vila de Punhe.
Senti muito, em particular o último. 
Esta manhã, fui «rezar» p'ro Monte de Roques (Santinho).
Descansem em paz. 


Sem comentários:

Enviar um comentário