quinta-feira, 9 de maio de 2013

Recordar o «Zé Mãequina»

José Miranda Martins da Costa, vulgo «Zé Mãequina», do Lugar de Arques (recentemente findado ), merece ser recordado, como já fiz com outros do Lugar de Arques, «Ti Zé Áurea» (emblemático pedreiro); «Ti Manel Sanica» (tocador de concertina); «Ti Antone Béstia» (taverneiro); Monsenhor José Gomes (vulgo Zé Carioca); «Manel Liquito» (exímio artesão funileiro, e autor do, votado ao abandono, Jardim de Roques); «Ti Teresa Gaia» (das últimas tremoceiras, na feira de Barroselas e Ponte de Lima); «Tone Téclo» (duas caminhadas por ano a Fátima), e algum que me tenha esquecido assim que outros que divulgarei.
Era ele quem organizava festinhas ao domingo à tarde, fora da sua casa ou melhor, no Largo da «Pintora» (na foto), engalanado com copinhos luminosos (como os da procissão de velas), pendurados em fios de tecido e/ou metálicos; 
minúsculos foguetes que estalavam à passagem dos mini-andores na procissão, e muito mais inclusive encontros amorosos.
Seja como for, quem, de uma forma ou de outra, deveria escrever sobre a ancestralidade da freguesia, Vila de Punhe, neste caso o Lugar de Arques (onde nasci), por desconhecimento e/ou desprezo, não o tem feito;  nem tudo é negativo, a maior parte das vezes, não sabem o que dizem, e o melhor, como diz o velho ditado, é estar calado ...sem esquecer a ignorância da própria junta de freguesia.
Quem tentava escrever em «jornalecos», livros inclusive para discursos sobre a minha terra, dizia, muitas das vezes, asneira ou recorria a plágio, ou seja, copiava pelo que eu publicava ...por muito que custe, é a realidade.
 Não está por demais recordar o «Zé Mãequina», que tornava os domingos  menos monótonos, e eu que o diga.
Porque não atribuir seu nome ao largo onde se realizavam as festinhas, por exemplo, «Largo Zé Mãequina (Pintora)»?! ...não seria a primeira que prevaleceria uma das minha sugestão, como foi o caso da «Quelha dos Poços», que passou a chamar-se Rua Monsenhor..., como pode ver-se no lado direito da 2ª foto ...ironia do destino, esta rua dá acesso ao largo onde se realizavam as festinhas.
Por muito pouco que seja, faz parte da história do Lugar de Arques.



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