quinta-feira, 23 de maio de 2013

Quando Vila de Punhe acordar

«Quando Vila de Punhe acordar», da citação de Napoléon 1º, «Quand la Chine S'éveillera le monde tramblera». Há cerca de 30 anos atrás, Alain Peyrefitte, deu este título a um dos seus livros.
Também foi minha opção para uma crónica, por altura das últimas autárquicas, tal era/é a incompetência da junta de freguesia: «Quando Vila de Punhe acordar»
Tem sido uma autêntica avalanche de críticas (indignados ...está na moda) à forma como foi/está a ser renovado o exterior da capelinha do Sr dos Passos, e se era necessário gastar essas verbas, ainda para mais em tempo de crise. Note-se que até houve quem se tivesse deslocado a minha casa (mesmo ao meio-dia), para pedir que denunciasse esta aberração/mau gosto ...alguns (umas), ainda há bem pouco tempo me tratavam de mentiroso, por aquilo que escrevia ...pelos vistos estão a engolir o sapo ...de bradar aos céus.
Foi Pe David, ex. pároco da freguesia, quem tinha renovado, pela última vez, a capelinha, com pedra rústica de fraca qualidade mas, uma linda fachada em azulejo ...de louvar, apesar de tudo, a inclinação que tinha para a pedra ...não estivesse no sopé do Monte de Roques (Santinho).
Foto 1, como era antes a capelinha, elegante fachada em azulejo, ainda mais bonita, em dia de festa dos 3 santos: S. Sebastião, Sº António e a padroeira Sª Eulália ...até parece que o «morador» da capelinha, no andor, de azul, está a gritar pelos disparates que fizeram na sua «casa».
Foto 2; a «nova» capelinha, sem o azulejo ...caiada.
Foto 3; pode ver-se, mesmo no canto inferior direito, que o rodapé da direita está desalinhado com o da esquerda (mais alto), e, não menos caricato, onde se viu um rodapé composto por duas pedras sobrepostas, em vez de uma só?! ...qualquer artista da construção civil sabe do que estou a falar.
Obra de «arquiteto» formado em Braga, quem se imagina perito em tudo ...o resultado está à vista.
«Arquiteto» que ainda teve a lata de enviar (por baixo da mesa), há cerca de 8 anos atrás, esta carta a diretor de jornal, do qual eu era colaborador.
Como para outras graves situações na freguesia, o que se aprende no seminário, nada tem a ver com obras públicas, ou melhor, não percebem patavina.  

Por estas e muitas, muitas outras, minha terra, Vila de Punhe, está uma miséria. (fiquei surpreendido, pelo fato de, quem fez a renovação da capelinha, não ter alertado para as consequências ...não sabia?!).
Não fosse os «indignados», nem teria tocado no assunto.














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