sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Ancestralidade da freguesia empobrecida



 

Seja de que nível cultural/social for, os vilapunhenses, na sua grande maioria, «estão-se nas tintas» para a história  da sua terra e sobre tudo do Monte de Roques (Santinho). E é assim que, quase sempre, o património desaparece, mais grave, em total impunidade, e para não fugir à regra, dou um exemplo: 
No rexio encontra-se uma captação de água, destinada à Quinta do Outrelo (vulgo Dª Inês), conduzida através de antiga  canalização, formada por pedras duplas, com meia cana, sobrepostas.
    Ora, e como pode ver-se numa das fotos, foi totalmente destruída, e vendida, pelo proprietário, a freguesia semi-vizinha ...falta saber se o podia ter feito, pois que se encntrava na via pública, encostada a parede alheia à quinta. 
Espante-se, o intermediário na venda chegou a ter, de uma fora ou de outra, responsabilidades na freguesia de Vila de Punhe, ou seja, «para mi bolsilho, mi cago em mi palavra» ...lamentável.
Não é a primeira vez que toco no assunto mas, e a não ser por mais, para acordar a população. Até cheguei à conclusão de que, quando o proprietário da quinta não é um herdeiro, ou melhor, não é familiar (é forasteiro), a falta de sensibildade pelo património é gritante.
Foto 1; à esquerda, captação no rexio, e o caminho, à direita, por onde segue a água para a quinta mas, agora, através de tubos.
Foto 2; à direita, a canalização destruída, e, ao fundo, portão das traseiras da quinta.
E ninguém fez/faz nada...revoltante.















Sem comentários:

Enviar um comentário