segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

A vida é feita de más e boas recordações

Depois de passar divertido Natal de 2013, um pouco semelhante ao de 2010, como na altura relatei no meu blog, na crónica «Oh my god», e de novo partilhada (há dias) no Facebook, Twitter e Google.
Se em 2010, a noite da ceia centrou-se, sobretudo, na operação que vinha de fazer à hérnia, este ano foi sobre a versatilidade do amor ...os protagonistas é que foram os mesmos, 4 maduros solteirões, ou seja, ex namorada e duas amigas americanas, como ela, professoras e eu.
A frase mais bonita da  noite, entre muitas outras, e que teve unanimidade dos 4, veio de uma das amigas da minha (ex), quando disse, «quantas vezes ignoramos o amor à francesa e/ou, muito pior, morremos sem nunca o conhecer ...um desperdício».
Estas palavras, a não ser por mais, mostram o quanto a vida é feita de más e boas recordações ...neste caso, e em grande medida, ajudam a esquecer dias tristes e mais, concordo com a grande vantagem da versatilidade amoroso ...não tivesse passado 3 décadas da minha juventude, em Paris, França.
Foto 1; Meu pai e eu, em 1967, junto a uma casa particular em mármore, Garches, França, sob a minha responsabilidade, e cujo proprietário era um arquiteto françês.
Foto 2; mesmo ano (1967), ou seja, conciliava meus dias de trabalho na construção civil, com os estudos noturnos de guitarra clássica; também dava aulas assim como, em alternância,  fazia espetáculos.
Nem a emigração, nem o ter que trabalhar nas obras durante o dia, para sobreviver, serviram de entrave a que realizasse meus sonhos ...o de seguir uma carreira artística.
Só quem perceber alguma coisa, nota que a guitarra é de fraca qualidade ...para se fazer uma ideia, a atual deve custar cerca de 25 vezes mais. A minha é a elite nº 104, José Ramirez, Espanha.
Aos jovens e não só diria, voltaria a fazer o mesmo ...medo de quê ?!
Haja coragem.




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