terça-feira, 27 de novembro de 2012

Tentar fazer da população anjinhos é que não!

«Andei demasiado tempo iludida com a junta de freguesia ...enganou-me bem!», diz uma senhora (e não era a 1ª, 2ª ou 3ª vez), que acreditava cegamente na treta da atual junta de freguesia de Vila de Punhe, ao ponto de criticar, com arrogância, as minhas crónicas. Não é mais que um caso, entre muitos outros; uma coisa é certa: só se deixa enganar quem quer e, na parte que me toca, desde os primeiros dias de «governação», os sinais de incompetência eram evidentes, como se veio a verificar mais tarde.
Passei pelos cerca de 400 ms de Rua Campo (NFC) Alferes Pinto Ribeiro, freguesia de Mujães, que sempre foi, inclusive as ligações ao Lugar de Arques (Vila de Punhe), e Casqueira (Mujães), um caminho de «vacas», ou seja, muito pouco utilizado. Está a ser alargado, para levar um piso novo (alcatroado?).
«A porca torce o rabo» quando disser que, há mais de 12 anos, ando alertar para os perigosos 1000 ms (ou mais) de calceta da Rua Abreu Teixeira que é, nem mais nem menos, grande parte do acesso direto à igreja,    à escola primária, ao infantário, a Milhões (Vila de Punhe), mesmo Vila Franca e não só.
Quaisquer melhoramentos é bem vindo, agora, os 400 ms de Rua Campo (N.F.C.) Alferes Pinto Ribeiro, «colados» ao campo do NFC, é para dar nas vistas ...inglês ver ...«normal», o presidente da Câmara de Viana do Castelo não quer perder as eleições para o próximo ano. Note-se que é o mesmo que, há mais de 12 anos, anda a prometer que vai limpar a fossa das valetas da Rua da Portela, Vila de Punhe.
Foto 1; se há 4 anos, teve a lata de colocar aquele (mentiroso) cartaz (ainda lá está) frente à igreja de Vila de Punhe, carregado de promessas, desta vez, fez o mesmo, para as próximas eleições, com um, ainda maior, na fachada do balneário do NFC.
Foto 2; os 400 ms de rua acima referidos, com o balneário do NFC, em pano de fundo.
Foto 3; miserável calçada, que liga Arques a Milhões, onde várias pessoas caíram, ao torcer o tornozelo (como eu, esta manhã). Junto à poça velha, onde, na minha infância, nadava ...às vezes forçava as ovelhas a fazer o mesmo.
Foto 3; continuação da estrada no seguimento da que vem de Arques, com a entrada da ex quinta dos Pereiras ao fundo: Uma vergonha, espante-se, com muita mais circulação que a tal de 400 ms, junto ao campo do Neves.
Contra fatos não há argumentos. 
Tentar fazer da população anjinhos é que não! 







domingo, 25 de novembro de 2012

Quinta do Carmo e «filha»

Por amor à minha terra, Lugar de Arques, Vila de Punhe, às vezes tenho dificuldade em me conter.
A Quinta da Sª do Carmo, que está em vias de recuperação, e bem falta fazia, sempre a conheci por Quinta da Dª Ester mas, e também, por Quinta do Carmo. E o calvário, junto à entrada principal, dá-lhe ainda mais valor.
Não vou, como fiz com as 4 quintas nas crónicas anteriores, me demorar em faixas etárias, mas posso adiantar que é uma das mais antigas de Vila de Punhe, e a concha, no cimo da padieira, relacionada com o caminho medieval, que levava a São Tiago de Compostela, diz muito.
A Quinta da Dª Ester era muito maior, ou seja, segundo fonte segura, uma parte foi vendida, e o Ribeiro (regato) serve de delimitação: Conhecida por quinta do Sousa; depois do inglês e o atual; e é, justamente, a este último, que acima me referia.
Quando os proprietário caem em «para-quedas» no Lugar de Arques,  é um sério problema ...estão-se nas tintas para o passado como, por exemplo, o nome (ver foto) que atribuiu à quinta, que nem de perto nem de longe enquadra com a realidade. Note-se que até chegou a sugerir à junta de freguesia para deslocar a poça do Largo do Ribeiro (Bonfim), para o Rexio, a cerca de 400 ms dali, e que assumia as despesas.
Dª Margarida, proprietária da Casa /Quinta do Monte, teve/tem, a meu ver, uma visão genial, do que deve ser o nome de uma quinta, o de ter em conta o sítio onde se encontra e, prova disso, tanto a sua, como as 3 divulgadas em recentes crónicas, respeitaram essa regra. 
Foto 1; entrada principal da Quinta do Carmo.
Foto 2; Casa/Quinta do Carmo, vista a partir do Largo do Ribeiro (Bonfim).
Foto 3; Entrada principal, da ex Quinta do Sousa, no Largo do Ribeiro (Bonfim).
Foto 4; traseiras da ex Casa/Quinta do Sousa.
Foto 5; (escondida) na parede interior, ao fundo da entrada, a invenção (disparate) do atual proprietário.
Haveria certamente muito mais para dizer ...quero deixar no ar esta pergunta: por que motivo não colocou o nome que inventou/atribui à quinta, na fachada exterior...por vergonha?!
O Lugar de Arques dispensa quem não consegue ver mais longe do que a sua própria ponta do nariz.

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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Casa/Quinta da Bouça e do Monte











Com o objetivo de dar a conhecer as quintas da freguesia de Vila de Punhe, sem entrar em detalhes, tarefa que deixo para fãs das incertezas inclusive vindos de alguns proprietários.

Já divulguei a Quinta de São Cristóvão/da Portela, e a dos Pereiras (Pereira), ambas de Milhões. Hoje divulgo a Casa/Quinta da Bouça que, segundo o João, filho da Dª Branca (Branquinha) proprietária (Senhora que admiro ...diz o filho que Ela aprecia as minhas crónicas), era uma só quinta, ou seja, Casa/Quinta do Monte que, para cedência a familiar, foi dividida em duas partes, daí o brotar da Casa /Quinta da Bouça. 
A da Bouça, desde há uns anos atrás, está virada para o turismo rural, de alta qualidade. Já a do Monte, cuja a proprietária é a sra Margarida, está a preparar-se para fazer o mesmo ...ainda está  bastante atrasada.
Foto 1; o fato do brasão se encontrar no portão das traseiras da Casa/Quinta do Monte, deve-se, certamente, à importância da passagem do caminho medieval, que levava a São Tiago de Compostela.
Foto 2; Casa do Monte.
Foto 3: Casa da Bouça.
Foto 4; entrada da Casa da Bouça, que tem um insólito episódio: alguém publicou sensivelmente a mesma foto na Internet, alegando ser a entrada da casa branca (do Monte) à direita, porque a da Bouça (amarela), à esquerda, está escondida. Mas existem muitas mais aldrabices, de quem quer dizer «tá-tá», mas não sabe ...pobres de espírito.
Resta-nos estas duas maravilhas do Lugar de Arques. 












sábado, 10 de novembro de 2012

Quinta dos Pereiras onde fui ao teatro












A Quinta dos Pereiras, em Milhões, fica situada frente à Quinta de São Cristóvão/Portela (lado Sul), separadas apenas pela Rua da Portela.
Segundo familiar de Paulino Queirós, a quinta pertenceu a dois irmãos (padres), os Pereiras, e só  depois ao pai (família dos padres) da falecida mãe do Paulino, «Tia Ester Pereira». Daí a confusão: Quinta do Pereira ou dos Pereiras ...pelos vistos a segunda versão (Pereiras) seria a mais correta, tanto mais que envolve parte desta família.
Fui lá, pela 1ª vez, num domingo à tarde,  para ver uma peça de teatro, no alambique. E só para se fazer uma ideia há quanto tempo foi, é ver o significado destas palavras (entre outras) da autoria do falecido José Morgado (Milhões): - «Vila de Punhe/ Já parece uma cidade/ Já tem os postes/Para a electricidade/, etc, ou seja, nessa altura, ainda não havia electricidade na freguesia de Vila de Punhe.
Desde então conheci outros proprietários e cujo último está a transformar a quinta numa vacaria (ver fotos), que deverá estar concluída dentro de uma ano.
Na minha modesta opinião diria que, cada um de nós, nasce sob a proteção de uma Estrelinha (mas não aquela inventada por quem quer que seja), e a minha está ligada, certamente, em boa parte, ao inesgotável interesse pela Arte; é que já na minha tenra idade gostava de teatro ...se assim não fosse, não teria ido a pé, do Lugar de Arques, a Milhões, para ver a peça de teatro no alambique (quinta) do avô de Paulino Queirós, e mais, enquanto emigrante, em Paris, França, dediquei-me, como é conhecido,  à vida artística inclusive teatro.
Veremos o que nos reserva a vacaria.



















sábado, 3 de novembro de 2012

Q. de S. Cristóvão/ Portela Class. Interesse Público

Tenho por norma esperar e reesperar para escrever alguma coisa, quando, e também acontece, não decido apressadamente. Só para dizer que há anos que ando adiar falar sobre as quintas da freguesia, Vila de Punhe.
Deve ser a minha amiga e protetora Estrelinha Celeste, de que tantas vezes tenho falado, que, e sem que me aperceba, me diz para ter calma. Ora veja como é verdade: Hoje, Sábado, 3 de Novembro 2012, em vez de ir à pegada, sito Castro de Roques (Santinho), fui ver a vergonhosa lixeira no caminho de Sº Amaro, que liga o recinto da capelinha à estrada Vila Franca/Vila de Punhe (como disse no Facebook).
Estava, justamente, a fotografar o Rio da Portela quando, subitamente, ouço alguém que me chama, a partir de um jipe ...era o Eng. Barbosa, proprietário da Quinta de São Cristóvão/ da Portela que, para além do muito mais, deu-me a boa notícia, de que a quinta/casa, desde há cerca de uma semana, é Património Classificado de Interesse Público.
 Sabia que identidades competentes, como pode ver-se em documento anexado (extraído do 
Facebook), estavam a trabalhar nesse sentido, e que a proximidade, em particular do Castro de Roques, deixava, como veio a acontecer, resposta favorável.
Transmiti-lhe, do fundo coração, a minha grande 
satisfação, tanto mais que o Eng. Barbosa, é dos que valoriza, ao contrário de inúmeros frustrados sabichões, os resultados da minha persistente pesquisa, desde há muito tempo, no Monte de Roques.
Queria me «matar», por ter aproveitado, há cerca de 5 meses atrás, a presença dos madeireiros no interior da quinta, para fotografar a beleza que lá está ...daí a classificação merecida de Interesse Público.
É uma casa/quinta antiga, recheada de história, mas limito-me à boa notícia acima referida, e a divulgar 
algumas fotos.
Foto 1; parte da belíssima fachada da casa.
Foto 2; o moinho e a canalização da água para que ele funcionasse. 
Foto 3; excerto de um tanque, com um brasão, ao fundo, na parede ...sítio muito bonito, entre outros.
Foto 4; documento a que acima referi, sobre a classificação de interesse público.