quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Monte de Roques arriscada experiência

Manhã de Quarta-feira, 17 de Outubro 2012. Confesso não me recordar ter ido ao Monte de Roques com tanta chuva, mas valeu a pena. Qualquer experiência desta natureza, é arriscada, de tal forma que, por 4/5 vezes, tive que circundar, mato dentro, para voltar ao caminho florestal.
Logo a seguir ao sobreiral, já nas traseiras da Quinta da Portela, foi preciso patinar, para vencer a calçada transformada numa autêntica «cascata» de enxurrada. 
Até ao marco branco, nunca tinha assistido a ímpar espetáculo ...é que saía água por todo canto e esquina. Depois, e até à pegada, aplica-se o que disse no início, ou seja, enormes charcos de água intransponíveis, a não ser de pés alagados, e foi o que tive de fazer.
No Balneário, pesquisa de Tarcisio Maciel, a água estava com cerca de 20 cm de altura. Na pegada, já tinha assistido a vento muito mais violento, mesmo assim, a força da chuva vergava a bandeira, prestes a cair.
Por 4/5 vezes pensei desistir desta loucura, de dar meia volta, voltar para trás mas, a vontade de ver como era a boca de serpe, em dia de tanta chuva e foram pouco mais de 2 horas debaixo dela, deu-me coragem. Então é assim: A água caía fachada abaixo, entrava e inundava o temível buraco (gruta), do lado direito, que já atingia, nalguns pontos, 30/40 cm de altura. 
Fica comprovado que a água não nasce no buraco (os), como escrevem/falam mas, isso sim, é depositada, resultado das fortes chuvadas. Vi com os meus próprios olhos, e durante, sensivelmente, 25 minutos.
Como é óbvio, não havia ninguém no monte, diria mesmo, não acreditar que, alguma vez, alguém o tivesse feito, em tão adversas condições. 
Foto 1; enxurrada pela referida calçada abaixo.
Foto 2; penedo panorâmico, bandeira ameaça cair.
Foto 3; boca de serpe, muita água a cair da fachada, e a entrar «gruta» dentro.
Foto 4, interior da «gruta», nível da água a subir. 
Não sou doido ...gosto do que faço ...da minha linda terra.






Sem comentários:

Enviar um comentário