As 3 sandes encontradas numa valeta da Rua da Portela, tema de uma das minhas mais recentes publicações, no mural do Facebook, se por um lado surpreende, pois que custa acreditar, pelo outro, estranho o silêncio, que me serve para medir a isenção de quem tanto critica ricos e não só.
É que, para além de ter aprendido a poupar com a minha querida mãezinha, e tenta-lo, na medida do possível, transmitir aos outros (pobres), tento seguir, em ponto pequeno, a enorme generosidade de Madre Teresa de Calcutá.
Ao mesmo tempo, deixo ficar bem claro, qual é um dos principais motivos que me leva a ficar de fora das inúmeras avalanches de criticas (para não dizer politiquices), venham elas de onde vier. Defendo outros valores como, por exemplo, agir.
Todas as semanas apoio (recebo), em números crescentes, quem menos tem, e estou em condições de afirmar, que nem sempre é fácil; é preciso ter muita, muita força de vontade assim como paciência ilimitada. Veja só esta situação, entre dezenas de outras:
Dava um trigo e uma lata de atum (ou outra coisa) a alguém mas, a certa altura, pediu-me, também, um copo de vinho: passou a beber o copo de vinho, e levava a lata e o pão para comer mais tarde.
A minha «estrelinha celeste» iluminou-me, ou seja, «mandou-me» obrigá-lo a comer ali, e só depois o copo. Ora, há cerca de 3 meses atrás, fiz a experiência sugerida pela «estrelinha» e, enquanto ficou a comer (à porta de entrada) uma sande com queijo de cabra francês (tirado da boca p'ra lho dar...só tinha aquele), fui buscar o copo de «alentejano». Quando voltei apercebi-me de um certo mal-estar mas, não sou bruxo! Era domingo à tarde.
Na segunda-feira, a «estrelinha», que não me deixou dormir durante toda a noite, empurrou-me cama fora, para ir regar, e fui! A certa altura, junto às grades e referida porta de entrada, saltou, à minha frente, do jardim, com a força da água, algo de bizarro, e só depois de tocar com os dedos, é que vi que se tratava das rodelas de queijo de cabra que, no dia anterior, tinha metido no trigo.
Confessou o «crime» ...disse-lhe que estava perdoado mas, mais vinho é que não! Desde então, não voltou mais a passar por minha casa ...para bom entendedor, meia palavra basta, ou seja, deitava a comida, de boa qualidade, fora.
Quantas vezes as pessoas inclusive no facebook, estão longe, muito longe da realidade.
Esta história faz parte de muitas outras, que aconteceram, desde que tento copiar, em ponto pequeno, Madre Teresa de Calcutá.
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