domingo, 14 de outubro de 2012

Recordar autor do Jardim de Roques









Faz hoje 5 anos, 14 de Outubro de 2012, faleceu «Manel Liquito». Escrevi várias vezes sobre a inesperada notícia e não só. 
Adorava a sua terra, o que provocava constantes «conflitos», com a incompetente (assim a qualificava) junta de freguesia de Vila de Punhe. 
Claro que estava em sintonia com o Manel, diria mesmo, era/sou mil vezes pior, tanto mais que, a junta de freguesia,  desde há mais de 14 anos, só soube destruir, nunca se interessou pela iniciativa do Manel, ou seja, pelo Jardim de Roques. Espante-se: passaram-se mais de 14 anos a fazer discursos (bem regados com mentiras) sobre a cultura na freguesia, mas nunca fez nada, a não ser, entre outros, a lixeira da Portela, a instalação de um enorme e inestético viveiro em cima do espaço reservado ao recreio da escola primária de Vila de Punhe ...o viveiro, assim como a enorme banheira da Rua das Azedas, ficarão, para a história, o bilhete de identidade da tremenda incompetência desta junta de freguesia. Só visto.
Recordo-me do ainda presidente da junta de freguesia, durante a eleição para o primeiro mandato, ter dito que o anterior, em tantos anos, nada tinha feito. Ora, a escola primária, o infantário, a transformação em junta de fregueisa da antiga escola primária, o relvado do Neves FC, e muito, muito mais, é obra da anterior junta. 
Caricato: Quantas vezes adicionou à sua obra feita, o que outros fizeram, por exemplo, o balneária, resultado da pesquisa de Tarcisio Maciel, no Monte de Roques ...é que nem sabia que a localização pertence a Vila Franca.
Estás a ver caro «Manel Liquito», apesar das mil e uma tentativas p'ra me calar e foram tantas, ao longo da minha vida inclusive no estrangeiro, ainda cá estou, para cumprir o prometido ...denunciar.
Foto 1; Lampião da inauguração, que reflete bem o atual estado de abandono em que se encontra o Jardim de Roques. Lamentável.
Foto 2, A grande alegria do «Manel», no dia da inauguração, rodeado de amigos.
Foto 3, ironia do destino, última obra que construiu, as escadas que certamente o levaram ao céu ...é que, e ao contrário do que muitos possam pensar, era de uma grande generosidade.
Foto 4; crónica que escrevi no dia da sua morte, há 5 anos.
Forte abraço «Manel». 


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