segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Monte de Roques seguir as pegadas

Se era «top secret», falhou! Ontem, Domingo, 30 de Setembro 2012, por volta das 19,15 horas, estava a conversar com a corajosa rainha de roques, Palmira Soares (ver crónica sobre ela), no adro da igreja de Vila de Punhe, a cerca de 30 m do cruzeiro, lado Lugar de Arques, quando aparece um grupo de pessoas vindo do Monte de Roques (Santinho). Segundo Manuel Pereira (Moreira) que, esta manhã, fez-me companhia até ao sobreiral, viu passar cerca de 20 mas, mais «generoso», diria o dobro, sensivelmente 40 peregrinos.
Bastava seguir-lhes as pegadas, para adivinhar o trajeto, mas foi (e era a principal curiosidade ), a ler no número de marcas de sapatos, junto da boca de serpe, e até ao meio do buraco do lado esquerdo, com cerca de 6m de comprimento, onde «houve maior concentração». 
Quanto ao temível buraco do lado direito, com sensivelmente 9m, não detetei sinais de que alguém
tivesse tentado entrar lá dentro; até admito que algum corajoso (a) o tivesse feito pois que, na minha crónica de 18 de Julho 2012, desvendei o que era, afinal, o «secular» mito e, por arrastamento, toda a gente sabe, agora, que não corre perigo ...a não ser medo.
Levou-lhes pouco mais de 5 horas, ou seja, não se cometeram erros do passado, melhor, não fizeram a visita a galope.
Espante-se, alguns, entre os peregrinos, tinham-me dito que queriam ir comigo lá cima ...preferem «multidões», dá mais nas vistas ...também é para isso, e só para isso, que eles vão.
Foto 1, não há marcas de que alguém tivesse entrado na temível «gruta» do lado direito.
Foto 2, «mil pegadas». 
Apoio quaisquer visitas ao Monte de Roques (mesmo aquelas que dão largas à mentira), e a não ser por mais, faz bem à saúde.


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