quinta-feira, 18 de julho de 2013

Ainda o mito boca de serpe

Devido a problemas de saúde, já não ia «embalar» o meu berço de infância que é, o Monte de Roques (Santinho), desde o início do mês de Junho.
Não me teria levantado às 5 da madrugada, nem saído para a caminhada às 7, não fora hoje, 18 de Julho 2013, um dia importante, pelo menos para mim, ou seja,o primeiro aniversário em que foi desvendado o enraizado e multi centenário mito sobre a boca de serpe, no Castro de Roques.
Ainda tremelico ao caminhar, só que a vontade de lá ir era tanta, que as dificuldades passaram para 3º plano e mais, desde a minha tenra idade que existe saudável cumplicidade com este magnífico Monte. Note-se que o número de visitas não deve andar longe das 4500.
Maluco/imprudente, entrei, sozinho, no temível orifício do lado direito (deve ser a 6 vez) ...fartei-me de fotografar; sentia-me feliz por lá estar, apesar do perigo. Agora vou sempre até ao limite/fim do buraco ...e tive sorte, o charco, que se encontra no fim dos 9ms de comprimento, já estava seco ...deve ser impressão minha, pareceu-me um pouco mais profundo, ou seja, 50cm, em vez dos 30, no ano passado; foi, certamente, a muita água pluvial que, Inverno pós Inverno inunda a «gruta».
Não vou pormenorizar pois que já o fiz, no ano passado, por altura desse histórico dia, 18 de Julho 2012, data em que o acumulado de mentiras foi desvendado. 
Até prova do contrário, e por muito que custe a inúmeros faroleiros e/ou caçadores de protagonismo, é a realidade nua e crua. 
Um jovem casal francês e filho, esta manhã, disse que já lá tinha entrado várias vezes mas, nunca mais que 1m, e muito menos até ao limite dos 9.
O mundo inteiro, através do Google, Facebook, Twitter e, sobretudo, meus blogues, seguem a  ancestralidade de Vila de Punhe, neste caso ( segundo as estatísticas), com especial interesse pelos meus escritos sobre o Monte (Castro) de Roques (Santinho). 
Foto 1; entre os dois orifícios à entrada da boca de serpe.
Foto 2; No interior, e com os pés no temível charco, situado no  limite do comprimento da «gruta», e que é um dos principais comprovativos, de que tudo o que até à data tinha sido dito, foi/é um mito.
Foto 3: o famoso e tão falado musgo verde.
Foto 4; este habitante de Roques, não fugiu à regra e, esta manhã, como a grande maioria das pessoas, (medricas) «recusou entrar comigo na gruta». 
Dispenso, nem queria ver, um dia, os mesmos que continuam a inventar mitos (enganar as pessoas), escrever sobre a  profunda pesquisa que fiz, ao longo da minha vida...não confio. Acredito, isso sim, em jovens dinâmicos que, mais tarde ou mais, tomarão as rédeas de Vila de Punhe ...é que, tanto a anterior, como esta junta de freguesia estiveram/estão-se borrifando para o património da sua  terra, mais grave, desconhecem.





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