segunda-feira, 1 de julho de 2013

Maria tinha remédio santo





Não tenho jeito para dar lições de moral, tanto mais que não falta quem o faça.
Se fosse a classificar de 1 a 10, o grau de amizade com a Maria, daria 10, ou seja, o máximo.
Gostaria que servisse de exemplo a «faroleiros» que não sabem fazer outra coisa, ou melhor, fingir.
Prima de minha mãe, Maria Rola da Cunha (vulgo Maria da Videira), do Lugar de Arques, faleceu na sexta-feira, 28 de Junho 2013.
Há 65 anos atrás (tinha eu 6), minha querida mãe, »Tia Olímpia da Quinta», foi chamar Maria, a casa de sua mãe, sito no cantinho, Lugar de Arques, Vila de Punhe, para que viesse fazer o que minha mãe, por natural impedimento, não podia. Então é assim: Maria vinha de dar à Luz um filho (a), "o «Lélo», ontem, no funeral, estava derretido em lágrimas", e, na casa da Paula, nossa vizinha, com a minha cabeça pousada na sua abada, tirou o peito para espremer o seu leite para o meu ouvido, que estava muito doente.
Remédio santo que, para além de me ter curado, «pariu» uma enorme/sincera amizade, que nem a morte separa.
Tenho dezenas de histórias que, ao longo dos anos, enriqueceram a minha vida ...maravilha.
Descansa em paz, querida Maria.

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