Esta é, pois, o ciculo 2, como indicado na crónica anterior, sobre esta Quinta.Então é assim:
Entre a casa e a área agrícola da Quinta, deitando sobre esta em terraço, desenvolve-se o jardim formal, com geometria dos buxos envolvendo uma taça única. A área agricola é composta por diversas plataformas, atualmente dedicadas ao cultivo da vinha, sendo o conjunto integralmente murado pela cerca da propriedade. No seu perímetro ainda se encontram elementos pertencentes ao antigo sistema hidráulico que a abastecia com água proveniente das nacentes do vizinho Monte Roques ou do Santinho (estou em sintonia com o proprietário da Quinta, ou seja, Quinta de São Cristovão da Portela; e o mesmo deveria ser atribuído ao Monte de Roques (Santinho) e, já agora, a outros sítios de Vila de Punhe cuja toponímia, concuída há 12/14 anos, foi um desastre. Para futuramente ser corrigido ...o porquê está descrito em crónicas anteriores nos meus blogues «mansoas.blogspot.com» ou «monteroques.blogspot.com»), como tanques, caleiras e moinho de água com pequeno aqueduto.
O solar seiscentista, a capela barroca , os jardins e o sistema hidráulico da Quinta de São Cristovão da Portela constituem desta forma um exemplo coerente e particularmente bem conservado das quintas agrícolas da margem Sul do Rio Lima, território marcado por um extenso conjunto de propriedades de origem senhorial, destacando-se das restantes pela sua integridade, autenticidade, dimensão e valor arquitetónico e patrimonial. A estes fatores soma-se a sua localização, na proximidade do núcleo de Vila de Punhe, de origem romana, do Castro de Roques (Santinho), um dos maiores da Idade do Ferro, e de um acesso do Caminho Português de Santiago, denominado Estrada Real.
Foto 1; chafariz, no jardim, e que é a menina dos olhos de eng. Barbosa.
Foto 2; da forma como era canalizada água do monte para o moinho.
(continua)
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