sábado, 3 de agosto de 2013

Diário da República, 2ª. série - Nº 117 - 20 de Junho de 2013

Este registo refere-se à Quinta de São Cristovão da Portela, no sopé do Monte de Roques (Santinho), Milhões,  Vila de Punhe.
Em jeito de preâmbulo diria, vou dividir em ciculos 1-2 -3, etc, este valioso pergaminho dourado, que me foi gentilmente cedido pelo proprietário da Quinta, eng. Barbosa, para, e acima de tudo, tornar mais fácil a quem não está dentro do assunto. Note-se que a data indicada, 20 de Junho de 2013, é recente, ou seja, privilégio para milhares que o vão ler. -Portaria nº 406/2013.
 A Quinta de São Cristovão da Portela integra um núcleo de origem possivelmente quinhentista, constituído por um solar do século XVII cuja estrutura (torre e corpo anexo) ainda evoca a tipologia da domus forti habitação senhorial fortificada típica da região de Entre Douro e Minho, apresentando desta forma uma simbiose entre a residência nobre e medieval de caráter defensivo e a casa maneirista. A constituição da propriedade atual data no entanto dos séculos XVII - XVIII, estando ligada ao sucesso do ciclo económico de emigração para o Brasil da elite nobre rural, cujas primeiras referências datam ainda da centúria de Quinhentos.
A casa seiscentista, cujas regularidades planimétricas e simplicidade formal correspondem à estrutura habitual destas construções, distribui-se em torno de um pátio fechado com portal armoriado, conjugando-se com os volumes da capela barroca e dos anexos residenciais e agrìcolas. Na fachada principal caracterizada pela sobriedade, destaca-se a escadaria com loggia. A Capela, já oitocentista, guarda um interessante espólio móvel.
Foto 1; elegante entrada principal da Casa/Quinta e, lado direito, belíssima capela de São Cristovão. 
Foto 2; sumptuoso pátio. 
Fim do ciculo 1; continua no ciculo 2 (em preparação).
  




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