terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Justa homenagem a ex pároco de Mujães Manuel Vilaverde

Ironia do destino, na crónica de ontem, por várias vezes, e por motivos diferentes, referi-me ao ano1967, e volto a fazê-lo, hoje, último dia de 2013. Inspiração trazida, esta manhã, do Monte de Roques (Santinho).
Ao contrário do que se possa imaginar, também tenho padres na lista de grandes amigos, como é o caso de Manuel Vilaverde, ex pároco de Mujães. De fato, foi ele quem, em 1955 (13 anos de idade), a pedido de minha querida mãe, antecipou o meu internamento no Sanatório da Gelfa, Afife, com doença grave ou melhor, entre a vida e a morte.
Não sem antes ter feito o mesmo pedido ao pároco da minha freguesia, Vila de Punhe, que não ligou «puto», quem sabe, mais/menos um anjinho não se nota a diferença.
Minha mãe, apesar de muito pobrezinha, agradeceu ao pároco, com os 2 únicos/melhores frangos que tinha no galinheiro, é que pareciam «cavalos ».
Mas há mais, enquanto em Vila de Punhe (à excepção de Daniel Lima, e para ser justo, em certa medida, o ex presidente da junta de freguesia, Armando Moreira, que sempre apoiaram meus estudos musicais), outros, fossem eles padres, «borras botas», ignorantes, etc, era um autêntico botar  abaixo. O mesmo pároco, em 1967 (cá está), organizou um espetàculo nas Neves, onde cantei, junto ao busto do S. Leando Quintas Neves (que ainda não estava ali), acompanhado ao piano pela minha querida professora de canto, a parisiense, Hélène Milleret. 
Mujães não se pode queixar, embora tenha motivos para o fazer, pela receção feita, no passado mês de Setembro, na igreja de Vila de Punhe, ao pároco de Mujães, Manuel Costa Pereira, pois que, e sei do que estou a falar, também  fizeram gato-sapato do padre Manuel Vilaverde, inclusive a junta de freguesia de Mujães de então ...motivo que o levou a abandonar a igreja de Mujães.
Foto 1; Agosto 1967 (cá está), no casamento de uma filha (prima) do ex caseiro da mata do Mélinho, Mujães, para o qual, mais os meus pais (2ª foto), também fui convidado.
Caríssimo Manuel Vilaverde, onde quer que estejas, grande abraço, regado com um brinde para as entradas de 2014 ...daqui por cerca de 2,20 horas. 



segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

A vida é feita de más e boas recordações

Depois de passar divertido Natal de 2013, um pouco semelhante ao de 2010, como na altura relatei no meu blog, na crónica «Oh my god», e de novo partilhada (há dias) no Facebook, Twitter e Google.
Se em 2010, a noite da ceia centrou-se, sobretudo, na operação que vinha de fazer à hérnia, este ano foi sobre a versatilidade do amor ...os protagonistas é que foram os mesmos, 4 maduros solteirões, ou seja, ex namorada e duas amigas americanas, como ela, professoras e eu.
A frase mais bonita da  noite, entre muitas outras, e que teve unanimidade dos 4, veio de uma das amigas da minha (ex), quando disse, «quantas vezes ignoramos o amor à francesa e/ou, muito pior, morremos sem nunca o conhecer ...um desperdício».
Estas palavras, a não ser por mais, mostram o quanto a vida é feita de más e boas recordações ...neste caso, e em grande medida, ajudam a esquecer dias tristes e mais, concordo com a grande vantagem da versatilidade amoroso ...não tivesse passado 3 décadas da minha juventude, em Paris, França.
Foto 1; Meu pai e eu, em 1967, junto a uma casa particular em mármore, Garches, França, sob a minha responsabilidade, e cujo proprietário era um arquiteto françês.
Foto 2; mesmo ano (1967), ou seja, conciliava meus dias de trabalho na construção civil, com os estudos noturnos de guitarra clássica; também dava aulas assim como, em alternância,  fazia espetáculos.
Nem a emigração, nem o ter que trabalhar nas obras durante o dia, para sobreviver, serviram de entrave a que realizasse meus sonhos ...o de seguir uma carreira artística.
Só quem perceber alguma coisa, nota que a guitarra é de fraca qualidade ...para se fazer uma ideia, a atual deve custar cerca de 25 vezes mais. A minha é a elite nº 104, José Ramirez, Espanha.
Aos jovens e não só diria, voltaria a fazer o mesmo ...medo de quê ?!
Haja coragem.




terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Cabaz Natal 2013 «pago em marcos»








Se na última crónica, há 4 dias atrás, referi-me a novos marcos, com/sem iniciais gravadas, no Monte de Roques (Santinho), hoje estou mais virado para o insólito/hilariantecabaz de Natal, «pago em marcos».
Dos muitos e muitos marcos que conheço no Monte de Roques (Santinho), alguns, por diferentes motivos,  é para rir e chorar por mais; mas como não é possível publicá-los a todos, aqui ficam alguns:
Foto 1; pós incêndio do mês de Agosto 2010, marco com dupla função, ou seja, delimita bouças e freguesias,
Foto 2; com a inicial «P» (Pato), gravado em tosco calhau.
Foto 3; parte superior de um marco, com as iniciais «CP», por extenso: Casa/Quinta de São Cristóvão da Portela (Casa da Portela), Milhões, Vila de Punhe ...insólito, pelo fato do proprietário, eng. Barbosa, desconhecer (salvo erro) a existência deste (e mais 2 ) marco, numa das bouças, no exterior da quinta, exatamente no sobreiral. Note-se que já só vejo este no monte, e outro em fotografia. De lamentar, pois que enfraquece a ancestralidade da minha terra, Vila de Punhe. 
Foto 4; iniciais «CM», Casa do Monte (Quinta), na porta de uma captação de água, numa das bouças, também já no exterior da Quinta.
E pronto, é este cabaz «pago em marcos», a minha hilariante prendinha de Natal de 2013 ...e a não ser por mais, para expulsar a tristeza.
A minha festa de Natal 2013, começa daqui a pouco ...e não posso dizer mais nada, a não ser que tem um pouco a ver, com o «Oh  my god», de 2010, quando fui operado à hérnia (crónica republicada aqui, há cerca de um mês atrás), hohohohohohoho !!!





sábado, 21 de dezembro de 2013

Ainda o bailado dos marcos Monte de Roques (Santinho)


Várias vezes referi-me aos marcos espalhados Monte de Roques (Santinho) acima, e voltarei a fazê-lo, cada vez que brotem novidades, como é o caso.
Encontrei, há cerca de um mês (foto divulgada no Facebook), um marco com o nº 40 gravado (ver foto), na zona da Maravilha, não longe das primeiras casas do Lugar de Arques e parcialmente escondido no pedregulho. Conheço muitos outros, na maioria, com as iniciais dos proprietários das bouças, que eles delimitam mas, como este, é o único.
Provávelmente (disse bem provávelmente) tem a ver com antiga pedreira, ao lado  da do «Tone Martins», onde também se encontra a bela escultura do «meu amigo ursinho» (vezes sem conta divulgada), pelo fato de, na minha infância, quando passava por ali, monte acima, com o gado, recordo-me muito bem, ter visto uma enorme cruz em madeira, em cima do penedo do «ursinho». A  bouça, essa, pertencia ao «Ricardo» (Arques); também era conhecida, cá está, pela bouça da «cruz quebrada».Tudo converge para que o nº 40 se refira à existência desta pedreira nos anos 40. 
Desde que descobri o referido marco,  «nem durmo» e, por muitas voltas que dê à cabeça, volto sempre à estaca zero, ou seja, à pedreira onde mora o «ursinho», pois que corresponde sensivelmente à data da existência desta ...e só mais tarde  é que abriu, então, a pedreira do «Tone Martins».
As iniciais «CM» dizem respeito à Casa do Monte (Quinta); e as iniciais «P», à bouça do «Pato», antiga central camionagem de Barroselas, agora pertence aos herdeiros do «Xula» (Arques). Note-se que 95% dos marcos que delimitam as bouças no Monte de Roques (Santinho) pertencem aos proprietários das bouças com as iniciais «CM e P».
A população de Vila de Punhe, onde se situam, quase na sua totalidade, estes marcos, conhece muito pouco sobre a verdadeira utilidade, e muito menos o significado das iniciais ...desengane-se, até «diplomados» (que têm a mania que percebem) falam, sem saber o que dizem.
O último marco tem dupla função, o «P» para delimitar bouças, e a «Cruz Comenda» as freguesias ...neste caso Vila Franca/Vila de Punhe.
Nunca ninguém levou tão alto/longe a ancestralidade do Monte de Roques (Santinho) ...até parece que não tem fim ...não fosse o  último achado (marco) prova disso.
A minha maior preocupação é a de divulgar a minha terra  com a máxima seriedade e, a não ser por mais, estou farto, mesmo farto de mitos, mentiras ...a comprová-lo, foram necessários cerca de 12 dias para concretizar esta crónica.







sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Horrível morte de Maria memórias que nem o tempo apagou


Minha querida irmã Maria, nasceu a 4 de Outubro de 1946, como documenta a Cédula, ou seja, tinha eu 4 anos de idade.
Minha mãe tinha um banquinho de tronco de eucalíto, na velhinha cozinha, que Maria tinha por hábito de levar para cima da baixa lareira em pedra, onde se sentava, frente a umas trempes de ferro (4 pés). Sobre as trempes, uma panela que, de tão velha, ao mais pequeno toque, o testo caía dentro. 
Apesar de muito novo (6 anos) nessa altura,  (Maria tinha cerca de18 meses de idade), recordo-me como se tivesse sido há 10 minutos: A certa altura, minha querida irmã confundiu a tampa da panela com o banquinho, e sentou-se ...o testo caiu imediatamente, queimando- lhe o rabinho com água a ferver.
Horrível, aos gritos, minha mãe acudiu, sem saber o que fazer, As queimaduras foram tão graves que, uns dias mais tarde e depois de atroz sofrimento, minha querida maninha Maria não resistiu ...partiu.

Coragem nunca me faltou mas, mesmo assim, ponderei longamente, se deveria tocar no assunto. É que, para além do muito mais, fiquei convencido de que, se não fossemos tão pobres, nada teria acontecido.
7 anos mais tarde, foi a minha vez: Tive alta do hospital velho de Viana do Castelo, com o único objetivo de ir morrer a casa, com a doença do «Mal de Pott» (tuberculose óssea) ...estive internado, cerca de um ano,  no Sanatório da Gelfa (Afife).
Em ambos os casos, a pobreza teve influência direta ...a única diferença, tive mais sorte do que a inucente Maria, a quem dedico esta homenagem. Onde quer que estejas, muitos beijinhos do teu maninho, que nunca se esqueceu de ti. Beijos!
Foto 1; Cédula de Maria.
Foto 2; Eu, no Sanatório da Gelfa, em 1955.
Foto 3; Acredito na minha protetora Estrelinha Celeste.
Por experiência própria, desejo muita coragem para quem sofre.
Fiel, desde a minha tenra idade, tento comprovar o que escrevo/digo ...e não finjo.
Feliz Natal ...em 1955, passei-o no Sanatório.







sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Umbilical que me liga ao Monte de Roques (Santinho)

Ainda há bem pouco tempo, numa das minhas crónicas, abraçava aquela nascente, situada a cerca de 300ms do balneário (achado de Tarcisio Maciel) e 700 do panorâmico penedo (pegada), devido às vezes que saciei a sede assim como o gado que pastoreava, na minha infância. Atribuí-lhe o nome de Moura Encantada, há cerca de 3 meses atrás, por ser a única no Castro de Roques (Santinho). Note-se que tanto o curso de água como o balneário pertencem à freguesia de Vila Franca. 
Mas não é, pelo menos para mim, a Rainha do Monte, e veja porquê: A nascente da Chãs, Monte de Roques (Santinho), na bouça da «Tia Mélia da Benda» (marido era conhecido por gaio) (Arques),  fica à volta de1000ms das primeiras casas do Lugar de Arques, e à mesma distância do geodésico (Marco Branco)  cujo caudal , a partir da nascente, se não é, não deve andar longe, desconhecido, da população de Vila de Punhe.
 Então é assim: desce monte abaixo, passa a 200ms (à direita) da histórica casa em ruínas, no Mirante, onde se faz a junção, com outro curso, que também nasce nas chãs, a 500ms à esquerda do primeiro; continua até ao rio do monte; segue pela cangosta, entre a Quinta do Carmo e a do Sousa (Bonfim), até ao Largo do Ribeiro (Bonfim); depois de passar pelo Rexio, encontra o pontilhão (lado direito da sede da junta de  freguesia) ...e vai perder-se pelos caudais dos campos, via Monte da Infia. Da nascente ao Rexio, o caudal situa-se no Lugar de Arques (onde nasci).
Há sensivelmente 2 anos, tinha, a partir da nascente, descido o caudal até à referida casa em ruínas; esta manhã fiz ao contrário, subi, e devo dizer que foi muito mais fácil. Seja como for, não faça isso, é muito, muito perigoso.
Foto 1;  sensivelmente a meio da íngreme subida ...compensado com beleza natural.
Foto 2, sitio exato da nascente, nas Chãs.
Foto 3; a 50ms da nascente, passagem da água pela bonita meia cana, talhada no penedo ...25ms acima, de barriga no chão, saciava a sede, mais o gado, na minha infância.
Pelo exposto, é o umbilical que me liga ao Monte de Roques (Santinho). 
Manhã extasiado com tanta beleza ...sem palavras. 


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Ancestralidade da freguesia empobrecida



 

Seja de que nível cultural/social for, os vilapunhenses, na sua grande maioria, «estão-se nas tintas» para a história  da sua terra e sobre tudo do Monte de Roques (Santinho). E é assim que, quase sempre, o património desaparece, mais grave, em total impunidade, e para não fugir à regra, dou um exemplo: 
No rexio encontra-se uma captação de água, destinada à Quinta do Outrelo (vulgo Dª Inês), conduzida através de antiga  canalização, formada por pedras duplas, com meia cana, sobrepostas.
    Ora, e como pode ver-se numa das fotos, foi totalmente destruída, e vendida, pelo proprietário, a freguesia semi-vizinha ...falta saber se o podia ter feito, pois que se encntrava na via pública, encostada a parede alheia à quinta. 
Espante-se, o intermediário na venda chegou a ter, de uma fora ou de outra, responsabilidades na freguesia de Vila de Punhe, ou seja, «para mi bolsilho, mi cago em mi palavra» ...lamentável.
Não é a primeira vez que toco no assunto mas, e a não ser por mais, para acordar a população. Até cheguei à conclusão de que, quando o proprietário da quinta não é um herdeiro, ou melhor, não é familiar (é forasteiro), a falta de sensibildade pelo património é gritante.
Foto 1; à esquerda, captação no rexio, e o caminho, à direita, por onde segue a água para a quinta mas, agora, através de tubos.
Foto 2; à direita, a canalização destruída, e, ao fundo, portão das traseiras da quinta.
E ninguém fez/faz nada...revoltante.















sábado, 16 de novembro de 2013

Nomeados para «Prémio Nobel» de bom comportamento em Paris



Nas cercas de 3 décadas que tive cães como companhia, evitei sempre a trela e, por todo lado, sobre tudo em Paris, França, o comportamento de Tobby e Rocky causava admiração; é que nem desciam do passeio sem minha autorização.
Num Monoprix (supermercado), sito Rua Raymond Losserand, Paris 14ème, o gerente ficou de tal forma sensibilizado, que pediu  se os podia fotografar, no topo de escadas que conduziam ao subsolo; prometendo que mas enviaria pelo correio.
Os animais, um pouquinho assustados, estavam dentro de estabelecimento, com muito movimento, e nunca se sabe, pode haver sempre um maldoso que ...o certo é que, como de costume, não mexeram dali, até eu chegar.
Veja nas fotos, onde ficou o Rocky (mais pequeno ...Briard), e o Tobby (perdigueiro), assim como a mensagem do sr. Jean-François (tradução): -«Eu sou fiel  à minha promessa, simpáticamente, uma carícia a vossos cães, da minha parte». 
Belo exemplo, no sentido largo do termo, tanto da parte dos animais (bem comportados), como do gerente que, para além de mostrar que gosta verdadeiramente dos animais, teve palavra.
Isto foi há cerca de 25 anos.
Não tenho mais que dizer, a não ser: que sirva de exemplo.

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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Viana do Castelo prédio resiste às garras de fingidos




Todas as tentativas para demolir o prédio Coutinho, regadas com  maldade, ódio, vingança, inveja e politiquíces, deram em águas de bacalhau, prova disso, ainda está de pé.
Até o anterior 1º ministro, a certa altura, de passagem por Viana do Castelo, quis meter o bedelho, ao sentir-se profundamente indignado com o «atentado cultural» no centro histórico da cidade; «disponibilizando-se para acionar a alavanca, ou seja, derrubar o prédio e, assim, provocar enorme explosão de alegria no amigalhaço de Viana».
 Exemplo do que acima referi, sobre os motivos evocados para a demolição, foi o fato de ninguém se ter apercebido dos «4 inestéticos elefantes brancos a pastar no jardim da marginal», sensivelmente na mesma zona do prédio Coutinho. Note-se que não foi menos estranho, bem pelo contrário, o silêncio aquando da desventração da bonita Praça da Républica, para lá enterrar a piscina Karamuru. 
Há cerca de 12 anos atrás, acompanhei o Grupo Juvenil de Atletismo de Vila de Punhe, numa prova em plena rampa da Serra da Estrela,  Covilhã, e qual não foi o meu espanto, ao ver esta «torre» (ver foto). Instintivamente comparei ao prédio de Viana do Castelo, este, estéticamente superior, a meu ver.
Talvez, devido à idade, já não é quaisquer barretes que me ficam bem, e interroguei-me se não haveria gato enterrado com rabo de fora, ou coisa parecida, e foi assim que, pouco e pouco, através de informações inclusive na imprensa, fiquei a saber que era a terra do indignado 1º ministro e, espante-se, na conceção da obra,  esteve envolvido um parente próximo.
Acompanhei de perto este longo/maldoso episódio, tanto mais que 2 primos viviam  (agora, só um) no prédio Coutinho.
Mais um daqueles disparates de bradar aos céus, cujo  prejuizo ainda está no silêncio dos deuses.
Se tivessem olhado ao que o velhote tantas vezes disse, quem anda de má fé, tropeça sempre, não lhes tinha saído o tiro pela culatra, ou seja, explodiram.
O que mais me revoltou, foi a  falta de sensibilidade dos intervenientes, assim como a dos inúmeros fingidos.

  


sábado, 2 de novembro de 2013

Nem Vincent Van Gogh teria pintado assim a Boca de Serpe

Tenho banalizado o mito boca de serpe, Castro de Roques (Santinho), nas inúmeras crónicas divulgadas, em particular no que respeita os  dois buracos (6 e 9 ms de comprimento), ou seja, de pouco interesse pois que, como estes, existem outros. Sendo assim, tenho dedicado o meu tempo em busca  de beleza que os possa envolver mas, para isso, não fui lá uma, duas vezes (ou nenhuma), como faz a maioria (todos).
Fui o primeiro a entrar dentro do buraco (do lado direito, o mais temível), no dia 18 de Julho de 2012, e, desde então, encoragei 9 a fazer o mesmo, comigo.
Na parte que me toca, nunca mais parei de o fazer, só que, no Inverno, com a escorrência de águas pluviais, inunda; e chega a atingir, no limite dos 9ms (o buraco mais comprido, lado direito), cerca de um metro de profundidade. 
Se os buracos provocaram/provocam mil e uma invenção popular (mitos), vem do fato de, ao longo de décadas (séculos), o medo se ter instalado nas pessoas como, por exemplo, o de que, quem entrasse, não saía, por falta de ar ...pura mentira, como se veio a verificar, quando entrei, pela 1ª vez, ainda para mais, sozinho.
O Monte de Roques (Santinho) é um valioso baú de surpresas, veja mais esta: 
 Para entender, com a máxima certeza, o que era a Boca de Serpa, durante todo ano, para além das muitas, muitas outras, fui lá uma vez, em dia de medonho temporal, ida e volta de pés encharcados, e foi assim que fiquei a saber, que o que inundava a gruta era escorrência de águas pluvias, fachada abaixo; quantas vezes ouvi dizer que vinha do Rio Lima, através de um poço ligado ao rio, etc.
As fotos foram tiradas ontem de manhã (Sexta-Feira, 1/11/2013) ...chuvia a cântaros.
Foto 1 e 2; são exatamente as mesmas (buraco lado direito), tiradas num espaço de 30 segundos ...fantástica alteração de cores.
Foto 3 e 4, a mesmo coisa mas, no buraco do lado esquerdo ...muito menos interessante.
Publicarei mais algumas mas, para já, regale-se com este fenómeno ...fantástico ...imagens inéditas. 
Nem Vincent Van Gogh teria pintado assim a Boca de Serpe.









sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Comportas abertas devido a inundações em Vila de Punhe

Prometido, ontem, 24/10/2013, no meu mural do fecebook, ao publicar 3 fotografias sobre a inundação ocorrida por volta das 15,30, na rua das Azedas e não só, em Milhões, Vila de Punhe, cujas consequências poderiam ter sido bem piores. 

Sei lá, há 12/14 anos que alerto para os péssimmos melhoramentos na freguesia ...e só não «condeno» a junta de freguesia eleita no dia 29 de Setembro último (embora a maioria já fizesse parte da anterior inclusive o presidente), para não ser  acusado de precipitação ...precisa de algum tempo para mostrar o que vale.
Já não posso dar o mesmo «desconto» ao presidente da Câmara de Viana do Castelo, pois que há muito que anda nestas andanças, ou seja, a mandar fazer asneiras na freguesia, entre muitas outras, a desastrosa colocação do asfalte na Rua das Azedas. 
Como é que um fraco pedreiro (eu), do Lugar de Arques, alertava para graves anomalias na conceção de projetos, melhoramentos para a freguesia, enquanto um engenheiro manda fazer da rua acima referida, uma enorme banheira; será que não sabe?! Resultado, já presenciei cerca de 20 inundações, umas menos, outras mais graves, como a de ontem ...minhas vizinhas pareciam andar aos mexilhões na Areosa.
Se a junta de freguesia tinha (e agora a atual, tem) por obrigação de repôr  e desobstruir os caudais, a Câmara não pode fazer ao estilo: para quem é serve.
Várias casas foram inundadas (como no 3º mundo), basta ver as fotos.
Os cerca de 40ms de parede de viveiros, no quintal dos meus vizinhos (frente à minha casa), mais pareciam comportas de barragem a  brotar enxurradas com violência ...as aves pareciam perguntar-se, que mal tinham feito a Deus ...uma coisa é certa: tiveram mesmo muita sorte ...neste caso andam de bem com Deus.
Na rua, a enxurrada chegou a atingir perto de 1m de altura.
Foto 1; grade, lado direito, pertence à  minha casa.
Foto 2; vizinha aos «mexilhões».
Foto 3; 2 das várias comportas abertas, de onde brota enxurrada.
Foto 4; outra vizinha aos mexilhões ...a enxurrada que entra cancela dentro, à direita, vai até à estrada Viana/Braga.
Fizeram-se tantas reuniões fora da minha porta, a «dezenhar» a obra, para depois construir um piso sem evacuação de águas pluviais ou melhor,  faz-se pelo centro do piso.
É caso para dizer, este disparate, não é mais que uma gota de água num Oceano.



domingo, 20 de outubro de 2013

Anho salvo por D. Afonso Henriques de Roques

Anho salvo por «D. Afonso Henriques, de Roques», é o título que melhor corresponde ao que se passou, no Monte de roques (Santinho), há cerca de 4 anos atrás. Já descrevi e divulguei o drama, mas não resisti à tentação de voltar a fazê-lo.
Então é assim: Ao passar no sobreiral, por altura de uma das minhas caminhadas, reparei que o muro das traseiras da Quinta da Portela S. Cristovão (que recentemente divulguei, em várias crónicas), tinha sido derrubado pelo temporal e que, no interior, cães ladravam, mas não os via, e muito menos imaginava o que se estava a passar. 
Continuei monte acima e, no fim da calçada do sobreiral, comecei a ver marcas de patas de ovelha no chão ...confuso mas, mais confuso fiquei quando encontrei as primeiras ovelhas (4) na zona do (geodésico) Marco Branco, e foi assim até atingir cerca de 200ms antes da pegada. Para se fazer uma ideia, do muro da referida Quinta até aqui, são cerca de 3km, boa parte em acentuado declive. 
Depois de passar por várias ovelhas inclusive espalhadas pelo matagal, deparaei com 4 grandes cães, atacar duas ovelhas mas, era o cordeirinho que lhes interessava. Reconheço que tenho enorme dificuldade a descrever o que realmente se passou a seguir: foi sensivelmente a partir do cimo, lado  direi, a montante, de uma rampa em terra (ver foto). Furioso, sem pensar duas vezes, desatei cegamente à paulada, perante a feroz ameaça dos predadores ...caí 2/3 vezes na rampa, joelho direito a sangrar, mas ai daquele que se atravessasse à minha frente.
Ao fim de 15/20 minutos, consegui expulsá-los, e só depois foi ao encontro do dono que,  perto do referido muro caído, ao saber que tinha salva o anho (nem acreditava), desfez-se em lágrimas. Largou o trator, correu monte acima, para abraçar o bebé.
Encontrou, durante 15 dias, quase todas as ovelhas ...mesmo assim desventraram-lhe (mataram) 6/8.
Foi, certamente, uma das mais extraordinárias histórias da minha vida, tanto mais que os cães poderiam-me ter atacado.
Foto 2 (tirada esta manhã); as duas ovelhas, mais o cordeirinho que a mãe corajosamente defendia, encontravam-se junto ao eucalíto mais grosso, no lado direito.



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Há 6 anos findava o autor de Jardim de Roques

Hoje,14 de Outubro 2013, visitei o cemitério de Vila de Punhe, o que faço com bastante regularidade, só que hoje, foi especial, pois que  faz 6 anos que faleceu o conhecido artisão funileiro «Manel Liquito», do Lugar de Arques, e autor do «Jardim de Roques», sua última invenção, situado por trás da emblemática pedreira do «Ti Zé Aurea», no sopé do Monte de Roques (Santinho). 
O que a junta de freguesia não tinha, tinha o «Manel» de sobra, ou seja, ideias novas ...é que nem apoio lhe davam, bem pelo contrário ...«riam-se do maluco», e por muito pequena que fosse a despesa a pagar, era sempre ele quem desembolsava.
Dizia ele, 4 meses antes de falecer, precisamente na inauguração da sua joia da coroa, o Jardim de Roques: - «Sou revolucionário, mas tu és muito pior ... não te deixas intimidar, quando defendes a tua Terra, das garras, infelizmente, de quem não percebe patavina ...incompetentes».
Votado ao abandono, sou o único que tem fotos (25) do sonho do «Manel»; aqui deixo 4.
Foto 1; à mesa, com amigos, no dia da inauguração, enquanto eu fotografava; frente ao «Manel», o «Zé Amorim», responsável pela construção da obra.
Foto 2; piscina, com cheirinho tropical. 
Foto 3; relógio «solar», sob a vigilância de Isabel, perita na matéria.
Foto 4; parabólica, menina dos olhos do inventor da obra ...a barraca, quando não guardava ferramentas, servia de cozinha.
«Manel», apesar de votado ao abandono (autêntico matagal), de vez em quando passo por lá, para matar saudades.
O verdadeiro sonho do «Manel Liquito», era um oásis ...o de contribuir para a beleza do Monte de Roques (Santinho).
Feliz por ter acompanhado as obras de perto. Abraço «Manel».









domingo, 13 de outubro de 2013

Pouca vergonha no Monte de Roques (Santinho)

Quem acompanha meus blogues e não só, apercebe-se, certamente, dos sucessivos alertas para quem, com ligeireza,  se atreve a escrever/falar  sobre o Monte de Roques (Santinho) e cuja credibilidade deixa muito a desejar, para não dizer zero.
Aqui deixo dois exemplos entre centenas doutros, a justificar repúdio, mil vezes manifestado, para quem não tem vergonha de tentar fazer dos outros anjinhos. Para quem tiver dúvidas, pode sempre consultar as cerca de duas centenas de crónicas que dediquei ao meu berço de infância que é, o Monte de Roques (Santinho).
Na 1ª fotocópia: procurar no Google, «Lenda das pegadas do Santinho», cujo autor, logo à partida, mostra não saber o que diz, pois que é pegada no singular  (uma pegada) e não no plural. 
Mais grave, diz que o Monte de Roques fica situado para os lados de Vila Franca, Mujães e Subportela; ...é preciso ter lata, para omitir (banir) Vila de Punhe. 
Na 2ª fotocópia: procurar no Google, «Monte Santinho», onde para além do muito, muito mais, vai ter o «nojo» de ler, a «Associação Desportiva Cultural e Social de Subportela» dizer, que é no geodésico (Marco Branco, ver 4ª foto), que se faz a junção das 4 freguesias, Subportela, Vila Franca, Vila de Punhe e Mujães. 
Costumo dizer que, mentir a mentir, que a mentira seja gorda ...é o caso.
A cerca de 600 ms do Marco Branco, a montante, direção à pegada, existe um marco, espécie comenda (ver 3ª foto), esse sim, delimita Subportela, Vila Franca e Vila de Punhe.
Grave é o fato de (com raríssimas exceções), as juntas de freguesias não conhecerem os limítes nem a história da sua freguesia.
Simplesmente uma vergonha, para não dizer um escândalo.
Procure no Google ...não se vai arrepender!
Repúdio para quem escreve/fala assim do Monte de Roques (Santinho).
continuarei atento ...não duvide. 


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Bruxaria autárquica mad in Roques


Miúdo curioso, que sou, quis saber quais eram as previsões para as autárquicas do próximo Domingo (29/9/2013). 
Por isso nada melhor que consultar a bruxaria sedeada no Mirante, sopé do do Monte de Roques (Santinho), não longe da histórica casa em ruínas, que tem  belíssimo torreão).
E foi assim que fiquei a saber que tinha tantos «amigos de um lado, como do outro» ...Deus me livre, eheheheheheheh!!!
Quis saber mais e perguntei à «bruxa» (caveiras) o que fazer: -«Tua avó,  miúdo, a sardinheira analfabeta, Ti Maria da Quinta, do Lugar de Arques, Vila de Punhe, responder-te-ia, como de costume, ou seja, venha o diabo e escolha!», eheheheheheheh!!!
Como não havia scut para pedestrianistas, e a consulta também foi gratuita, paguei zero euro, eheheheheheheheh!!!
Bruxaria autárquica mad in Roques.

domingo, 15 de setembro de 2013

Opinião de vilapunhense livre sobre autárquicas

Se tenho sido muito duro com o PS, e tenho, não me referia a pessoas (a não ser em legítima defesa) mas sim, ao mal que tem feito à minha terra, e à forma maldosa (a maior parte das vezes) como tenho sido tratado (insultado).
Confesso que sou pela mudança mas, ao contrário do que se possa imaginar, não a «qualquer preço», é que tenho muitas dúvidas sobre a capacidade da oposição, PSD,  em colocar a freguesia no bom caminho. 
Sabe porquê, sou, e não é novidade para ninguém, um grande lutador, para o bem da minha terra, a começar pela importantíssima transformação que dei ao Monte de Roques (Santinho), ao divulgar, com enorme entusiasmo, a sua história/beleza.
Ontem, sábado,14/9/2013, perto da pegada, Castro de Roques (Santinho), o jovem Portela, de Darque (fez equipa com «Manel Branquinho na Celnorte»), disse que acompanhava de perto o que eu escrevia sobre o Monte de Roques, e que concordava comigo, quanto à opção pelo nome que atribuí ao monte, ou seja, Monte de Roques (Santinho), tanto mais que a internet responde pelo nome, Monte de Roques, e não pelo Santinho. Disse mais: -«andam por aí tantos armados em perítos na ancestralidade do Monte, depois de lá ter ido uma (nenhuma) vez». 
A quem o diz, caro amigo ...até vão comigo lá cima, uma vez, para logo a seguir, vestir o fato de guia/ historiador, e explicar o que não sabem. É que, apesar de ter lá ido cerca de 4500 vezes, ao longo da minha vida ...ainda hoje, nada sei. De bradar aos céus.
Venha de onde vier, nunca patuei com quem tenta enganar/mentir à gente da minha terra ...porque não finjo que amo Vila de Punhe.
Ontem, o fumo do incêndio na Serra de Perre (Outeiro), tapava o sol, por isso, como sou livre, ainda não decidi o meu voto, e muito menos se vou votar.

sábado, 14 de setembro de 2013

Padre de Mujães não pode servir de bode expiatório



Antes do mais deixo, mais uma vez, os meus dados, para acompanhar o que escrevo, (como já fazem, em mais de 90 países, milhares de pessoas): «mansoas.blogspot.com», e «monteroques. blogspot. com»; também no Facebook, Twitter, e Google.
Ainda no rescaldo do protesto de domingo passado, em Vila de Punhe, o pe. Manuel Pereira, pároco de Mujães, não pode servir de bode expiatório. Foi o que eu disse ontem, por volta das 19,30 horas, a um grupo de senhoras, que saía da missa, um pouco exaltadas.
Disseram-me que estavam na foto que tirei na manifestação, e que não o devia ter feito, poisque não me tinham dado autorização. Respondi, minhas senhoras, se é matéria para crime sigam para tribunal, mas olhem que vão perder, a não ser por mais, estava na via pública, não fotografei ninguém em especial, e não mencionei o nome de ninguém. Também lhes disse, que já que era assim, que anotassem alguns insultos que foram feitos ao padre, gatuno, borrachão, etc, a mim chamaram-me filho da (p...).
Só o fato de terem preparado aquela disparatada receção ao padre, revela extrema maldade/ódio.
Algumas tinham lido a fotocópia que publiquei: - «Padre tenta achincalhar conterrâneo de Vila de Punhe» ...nada mau. Pois é, minhas senhoras (apesar da agressividade que mostraram), o mal da freguesia vem de muito, muito mais longe, a começar pelo «mandamento nº 1», a falta de respeito pelo próximo ...foi o caso, e mais, foram apanhadas em flagrante, no domingo da receção ao padre ...nada justifica  tão baixa atitude.
Independentemente do que se passou, na parte que me toca, desde sempre, houve vontade, de algumas pessoas na freguesia, por inveja, pensar que são mais perfeitas que os outros, só porque andam à volta da igreja enfim. uma tremenda vontade de «botar a baixo». A minha defesa tem sido a educação que «Tia Olímpia da Quinta», minha querida mãezinha, me deu. E não é por ser parcialmente praticante, que deixo de ser um vilapunhense que ama a sua terra ...sem fingir.
Minhas senhoras, não culpem inocentes ...o mal está feito, ao ponto de me terem dito que não há padre que queira vir para Vila de Punhe. A freguesia é de todos: calma, muita calma, resolvam o impasse em que a freguesia se encontra, porque não é com  maldosas bocas que se chega a bom porto.
Penso que ontem à noite tivemos viva interessante  conversa, e lembrem-se que ninguém manda em ninguém, nem tem o direito de dar lições de moral ...pensem nisso.
Esta manhã, a partir do Monte de Roques (Santinho), canaderes, num vaivém, apagavam incêndio na Serra de Perre (Outeiro). Fazei, por favor, um pequeno desvio, e largai água gelada em Vila de Punhe ...bem falta faz.
Assim seja!






quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Valiosa nascente na Citânia Moura Encantada

Outrora, com 9/10 anos de idade, saciava a cede assim como o gado que pastoreava, numa nascente que, desde a referida idade, perdi de vista, ou seja, desde há mais de 60 anos atrás.
No dia 31 de Agosto último, em jeito de guia a 2 jovens, levei um (o outro teve medo (?), visitar o interior da gruta boca de serpe (boca de serpente), e logo a mais temível que é, a do lado direito, com cerca de 9 ms de comprimento; a do lado esquerdo tem 6 ms.
Já no fim da visita, fiz pequeno desvio para mostrar o balneário, pesquisa do arqueólogo Tarcisio Maciel, que, diga-se de passagem, está votado ao abandono. E, ao contrário do que incluía na sua obra feita, o ainda presidente da junta de freguesia de Vila de Punhe, este achado não está situado na freguesia de Vila de Punhe, mas sim, em Vila Franca (mais uma vez , como nos seus discursos, mostrava que não conhecia a ancestralidade da freguesia que «governa».
200m mais abaixo, com o «Zé Manel Guimarães» (e eu), a puxar pela memória, e depois de ele ter descido íngremes 40 ms de declive, num ímpeto gritou: «é aqui a nascente!»  ...só depois segui os seus passos.
Ao reencontrar-me, ao fim de tanto tempo, cara a cara, com a rara singeleza da nascente, ainda «pensei ter que chamar o 112», tal era o meu estado emocional...é que depois de ter voltado de França, em 10 de Avril 1990, todas as tentativas foram vãs para reencontar um dos principais brinquedos do berço da minha infância que é, o Monte de Roques (Santinho) ...isto depois de ter passado, vezes sem conta,  a escassos metros; o matagal também não ajudava.
Ainda há bem pouco tempo alguém dizia (o que eu defendia/defendo desde o tempo do «berço»): -« temos tudo para fazer do Castro de Roques (Santinho) "povoado antigo", um autêntico oásis a visitar. Note-se que também era esse o desejo do falecido artesão funileiro «Manel Liquito»), autor do »Jardim de Roques» ...revoltado com a passividade da junta de freguesia, que nunca lhe deu apoio, extensivo a «historiadores» e jornalecos locais. 
Se Bruno Miranda não teve medo de entrar na boca de serpe, o «Zé Manel» surpreendeu-me agradavelmente, pelo amor que tem à natureza ...não se veio embora, apesar da fome, sem deixar a bica limpa.
Não conheço outra nascente, a não ser captações relacionadas com as 5 quintas no sopé do Monte de Roques (Santinho), e muito menos no Castro de Roques...é a única (até prova do contrário). Apercebe-se sinais junto ao balneários, mas de água nunca ...nem se sabe se abastecia e/ou faz parte da mesma nascente ...penso que não!
Temos a entrada escancarada para dar ainda mais brilho ao histórico Monte...era o pilar que faltava.
Se andar com sorte, pode muito bem encontrar a Moura Encantada (Alexandra Silva), sentada na comenda (marco delimitador), a embelezar, ainda mais, o Castro de Roques (Santinho), que não para de nos surpeender.
O reencontro com a nascente deu cabo de mim. Maravilha!








domingo, 8 de setembro de 2013

Padre vaiado à entrada da igreja de Vila de Punhe

O padre de Mujães, que ao mesmo tempo celebrava missa  em Carvoeiro, foi a opção para fazer o mesmo em Vila de Punhe, a contar deste Domingo, às 10 horas da manhã.
À chegada do padre Manuel Pereira à igreja, que por sinal somos amigos, um grupo de pessoas entoava repetidas estridentes gritarias  (insultos) ...não disse a missa e foi-se embora.
Não era difícil entender que, com a presença de vários da lista PS  para as autárquicas de 29 de Setembro (alguns nem vão à missa), mais parcia (era) um comício eleitoral.
A minha chegada causou transtorno geral, ao ponto de haver alguém, agitado e armado em VIP,  abordar-me, em plena avenida da igreja, ou seja, na via publica), numa tentativa de proibir-me, impedir-me de fotografar, com o apoio dos PS ...está claro.
Enfrentei-o, calmamente, dando-lhe a entender que não insistisse na tentativa de me calar, de tocar na minha liberdade.
Continuei o meu trabalho inclusive fotografar, e conversar com algumas pessoas, que assistiram ao lamentável episódio.
Quando eu digo, nas minhas crónicas,  que é preciso mandar com estes fingidos para a rua, nas próximas autárquicas, se havia dúvidas, aqui deixo o comprovativo ...em flagrante.
Numa coisa todos, com quem conversava, estamos de acordo ...quem é que, ao ver este miserável espetáculo, quer ser pároco de Vila de Punhe?! 
Metia nojo, um escândalo.
Concordo com uma coisa, com o que estava escrito na grande bandeirola frente à igreja: Vila de Punhe está de luto.