quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Mais um valente safanão tem duvidas?!

Se dissesse que não mentia, estaria a mentir, mas, quando se trata de informar a gente da minha terra e não só, faltar à verdade, só por lapso.
Numa recente crónica denunciava o fato da atual junta de freguesia ter criticado, a anterior, por não ter colocado passeio, nos cerca de 600ms que separam a avenida da igreja e a delimitação com Vila Fria e que, agora, que está no «poder», há 15 anos, só ter colocado (há dias), cerca de 80ms.
Como pode ler-se nesta fotocópia, datada de Junho 2000 (há quase 13 anos), foram colocados 500ms de passeio nas Neves (só havia/há olhos para as Neves), quando, os referidos 600ms, representam, incontestavelmente, muito maior perigo.
O presidente também se refere à sua rua, Rua da Travessa (e sempre nas Neves), onde colocou, durante a sua «governação», espante-se, por duas vezes, piso novo. É obra! ...quanto não vale ser presidente. Vale a pena ler, com muita atenção, como se engana uma população ...pouca vergonha.
Quanto à música, uma iniciativa da junta de freguesia, é o que se pode classificar de pura ignorância ...sei do que estou à falar. 
Incomodo, mas não me chame mentiroso: contra fatos não há argumentos. E esta hein?!
Para ler a fotocópia em ordem, passe da 1ª à 3ª coluna, e da 2ª à 4ª.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Há 57 anos valeu a pena sofrer

A 23 de Dezembro de 1955, faz hoje 57 anos, o cirurgião Dr Artur Mesquita, operou-me, no Sanatório da Gelfa, Afife, ao mal-do-pott (tuberculose óssea). Tinha a mesma força de vontade de viver que tenho hoje.
Em Maio, do mesmo ano, tinha sido levado, do Hospital Velho de Viana do Castelo, para casa, no Lugar de Arques, Vila de Punhe, para não morrer no hospital. Apesar dos 13 anos de idade, na altura, nunca baixei os braços ...o resultado está à vista.
Não me canso de repetir que foi, entre outras (no que respeita vida e morte), uma fantástica experiência ...é que já ninguém acreditava, ao ponto de, os companheiros de classe, sob a batuta da tão querida prof Isabel, de Bragança, se terem deslocado a minha casa, para se despedirem, pela última vez (antes de morrer), de mim.
Valeu a pena sofrer muito ...lutar pela vida.
Foto comigo na cama do sanatório.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Profecia fim do mundo








É caso para dizer que, com tantas e tão gordas mentiras, o ritmo cardíaco é que paga. 
Pelos ditos, já os Maias, cerca de 3000 anos antes de Cristo, anunciavam, para 5000 anos mais tarde, o fim do mundo. Ora, passados os «fatídicos» cinco mil anos, estamos perante uma floresta das mais variadas versões (mentiras), ao ponto de rir às gargalhadas e chorar por mais.
Até a igreja católica, perita em mitos, mete o bedelho, alegando que  em tempo de crise é mais fácil acreditar em «crendices»; como quem lavas as mãos, fazendo crer que é detentora da verdade ...dizia minha avó materna «Ti Maria da Quinta: -valha-me Deus e as almas santas...nestas alturas até um cego vê».

Há bem pouco tempo, no penedo da pegada, Monte de Roques (Santinho), um jovem dizia, referindo-se ao mito (que já não é) da boca-de serpe: - «acho bem que não sejam desvendados todos os mitos, para manter o suspense e, assim, fazer "correr" as pessoas (p'ro Monte de Roques)», surpreendente, vindo de um jovem.
No que respeita o fim do mundo, nem Cristo soube/sabe dizer quando vai ser. Não posso indicar uma data mas, que o mundo vai acabar, lá isso vai, e não me chame bruxo, tenho acertado quase a 100% no alvo, ou seja, a ganância do homem acabará, mais tarde ou mais cedo, por destruir o planeta terra. Será que não dá para ver?!
A mentira no seu esplendor. 










domingo, 16 de dezembro de 2012

Volte querida mãe à ceia de natal

Escrevi, ror de vezes, e para todos os gostos, sobre o natal, respeitando o antes e o depois.
Há pouco mais de 60 anos atrás, a noite de natal era sinonimo de encher bem a pança, ou seja, havia fartura de bacalhau (embora fraquinho), batatas, couves, broa e, está claro, o verde tinto dos campos das nossas lindas aldeias cuja minha é o Lugar de Arques, Vila de Punhe, e com o qual se fazia a sopa de vinho ...como minha mãe vendia sardinha, tremoços, doces, figos secos, etc, pelas portas, feiras e festas, de vez em quando havia uns figos mas, o que nunca faltava era os pinhões, que até serviam para jogar à rapa.
Confesso, antes do mais, apesar da minha vida ter melhorado, graças à imigração (que assusta tanta gente ...não sei porquê ...Portugal sempre esteve ligado à imigração), ainda tento viver o natal de outrora, mesmo quando estava noutro país; prefiro a pobrezinha ceia de natal, como à 6 décadas atrás ...pode surpreender mas, é a realidade.
Agora é a loucura ao desenfreado consumismo, inclusive em tempos de grave crise que, diga-se de passagem, pouco ou nada tem a ver com o (deveria ser) humilde natal ...e só para dar um infalível exemplo, a primeira vez que ouvi falar de prendas, já estava em Paris, França, com quase 20 anos de idade; também é verdade que, em Paris e não só, recuperei o tempo perdido ...honra seja feita, sobretudo, aos meus alunos de guitarra clássica.
A presença de minha mãe nessa noite, era diferente das outras, enchia uma dúzia de vezes a cozinha, que também servia de muito enferrujada sala de jantar. Ao mais pequeno  movimento exalava amor do seu rosto, que palavras não descrevem ...nem a ensurdecedora barulheira das 4 raparigas e dos 4 rapazes, de quem era mãe, esmorecia a sua grande alegria/felicidade.
Não sei se o culpado é o pai natal, o certo é que agora só há olhos  para prendas, brinquedos, ou seja, «ninguém» está à espera do natal para comer mais ...«matar a fome». 
O natal poderia muito bem ser um ponto de reflexão, para saber o que está a tramar a nossa sociedade. A minha humilde experiência diz que um dos principais motivos está relacionado com gritante falta de educação e respeito pelas coisas (pelos outros).
Este pinheiro manso (a pinha) está no jardim do vizinho, a 20 ms da janela da minha cozinha. E esta hein?! 
Feliz Natal.



quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Deveria ser crime decapitar património





Genuíno vilapunhence que sou, do Lugar de Arques, tenho-me insurgido (devo ser o único) e continuarei a fazê-lo, contra a forma como reponsaveis da freguesia desrespeitam património e não só.
A população sabe como impiedosamente foram decapitadas as 6 árvores do Largo do Ribeiro (ainda lá se encontram), só porque foi a anterior junta quem as plantou, há pouco mais de 16 anos. Muito mais grave, as impensáveis alterações na toponímia, tome nota: passou de Poça do Ribeiro (assim conhecida pelos antigos inclusive meus avós/bisavós), para Largo do Bonfim ( neste caso a anterior junta também é culpada),  registado, pela atual junta, no livro publicado em 2001, com pompa e circunstância. Foi sol de pouca dura, 3 anos mais tarde (2004), o que tinha sido registado, pura e simplesmente desapareceu do mapa.

A ignorância não fica por aqui pois que, uns anos depois, enorme cambalhota, para muito, muito pior, ou seja, foi divulgado num mapa, onde consta «Parque do Bonfim» ...sabia que conheciam mal a freguesia mas ...como dizia minha querida avó materna, «Ti Maria da Quinta», o que é demais é erro.
Desta vez vai ser mais, muito mais difícil tratar-me de mentiroso (...com tapados destes nunca se sabe), está afixado no Largo das Neves.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Pte Câmara Viana do Castelo diga como foi...

Há uma semana atrás, divulgava no meu blogue, «mansoas.blogspot.com», que partilhei no Facebook, Twitter e Google), o espanto de estar a ser alargada a Rua Campo Alferes Pinto Ribeiro, junto ao relvado do Neves FC, para levar piso novo; onde quase só passa gado. 
Durante a noite, minha querida protetora  Estrelinha Celeste, confidenciou-me de que ali havia gato, o que reavivou triste e antigo episódio com minha sobrinha Manuela Barreto, do Lugar de Arques, que, há sensivelmente 14 anos atrás,  na Câmara de Viana do Castelo, «de joelhos suplicava», para que lhe fosse aprovado um dos lotes (com cerca de 2000 m2), num ex. campo  de meus avós maternos, para construção de casa própria, situado na Rua do Pousado. Note-se que nem as «ameaças dos amigalhaços» da junta de freguesia de Vila de Punhe (PS) valeram. E já nessa altura, o atual presidente fazia parte da Câmara de Viana do Castelo (e que, a ser verdade, era o mais rigoroso, exigente); e o motivo evocado era o de que se encontrava em zona verde. 
Sr José Maria Costa, presidente da Câmara de Viana do Castelo, sou genuíno do Lugar de Arques, Vila de Punhe,  gostaria que me explicasse, como se eu fosse mesmo muito, muito burro, porque motivo aprova, agora, 2 lotes para construção, exatamente na mesma zona verde, que o da minha sobrinha, separados por pouco mais de 100 ms , e ainda constrói uma desnecessária «autoestrada», pois que do outro lado dos lotes existe a estrada que faz a ligação Neves/Arques?!
Como não sou «máquina destrutiva» (conhece-me bem, sou incómodo), lanço-lhe um desafio, o de ter, embora tardia, a mesma atitude para a minha sobrinha, ou seja, faça o mesmo que fez com quem nem sequer é (PS) ...estranho...muito estranho.
A população será assim tão parva para não entender tamanha cambalhota?!

Foto 1; Parede dos 2 lotes, frente à estrada de Arques.
Foto 2; «Autoestrada» em construção, nas trazeiras dos referidos 2 lotes, .
Foto 3; Lote da minha sobrinha, no interior da parede, que pode ver-se em blocos de cimento.
Foto 4; Desta parede, à pequena barraca cinzenta, ao fundo, é a distância que separa os 2 lotes aprovados, do terreno da minha sobrinha.
Estarei atento.
Esta crónica já tinha sido publicada no dia 5 de Dezembro 2012 ...voltei a fazê-lo, a pedido de inúmeros leitores.




terça-feira, 27 de novembro de 2012

Tentar fazer da população anjinhos é que não!

«Andei demasiado tempo iludida com a junta de freguesia ...enganou-me bem!», diz uma senhora (e não era a 1ª, 2ª ou 3ª vez), que acreditava cegamente na treta da atual junta de freguesia de Vila de Punhe, ao ponto de criticar, com arrogância, as minhas crónicas. Não é mais que um caso, entre muitos outros; uma coisa é certa: só se deixa enganar quem quer e, na parte que me toca, desde os primeiros dias de «governação», os sinais de incompetência eram evidentes, como se veio a verificar mais tarde.
Passei pelos cerca de 400 ms de Rua Campo (NFC) Alferes Pinto Ribeiro, freguesia de Mujães, que sempre foi, inclusive as ligações ao Lugar de Arques (Vila de Punhe), e Casqueira (Mujães), um caminho de «vacas», ou seja, muito pouco utilizado. Está a ser alargado, para levar um piso novo (alcatroado?).
«A porca torce o rabo» quando disser que, há mais de 12 anos, ando alertar para os perigosos 1000 ms (ou mais) de calceta da Rua Abreu Teixeira que é, nem mais nem menos, grande parte do acesso direto à igreja,    à escola primária, ao infantário, a Milhões (Vila de Punhe), mesmo Vila Franca e não só.
Quaisquer melhoramentos é bem vindo, agora, os 400 ms de Rua Campo (N.F.C.) Alferes Pinto Ribeiro, «colados» ao campo do NFC, é para dar nas vistas ...inglês ver ...«normal», o presidente da Câmara de Viana do Castelo não quer perder as eleições para o próximo ano. Note-se que é o mesmo que, há mais de 12 anos, anda a prometer que vai limpar a fossa das valetas da Rua da Portela, Vila de Punhe.
Foto 1; se há 4 anos, teve a lata de colocar aquele (mentiroso) cartaz (ainda lá está) frente à igreja de Vila de Punhe, carregado de promessas, desta vez, fez o mesmo, para as próximas eleições, com um, ainda maior, na fachada do balneário do NFC.
Foto 2; os 400 ms de rua acima referidos, com o balneário do NFC, em pano de fundo.
Foto 3; miserável calçada, que liga Arques a Milhões, onde várias pessoas caíram, ao torcer o tornozelo (como eu, esta manhã). Junto à poça velha, onde, na minha infância, nadava ...às vezes forçava as ovelhas a fazer o mesmo.
Foto 3; continuação da estrada no seguimento da que vem de Arques, com a entrada da ex quinta dos Pereiras ao fundo: Uma vergonha, espante-se, com muita mais circulação que a tal de 400 ms, junto ao campo do Neves.
Contra fatos não há argumentos. 
Tentar fazer da população anjinhos é que não! 







domingo, 25 de novembro de 2012

Quinta do Carmo e «filha»

Por amor à minha terra, Lugar de Arques, Vila de Punhe, às vezes tenho dificuldade em me conter.
A Quinta da Sª do Carmo, que está em vias de recuperação, e bem falta fazia, sempre a conheci por Quinta da Dª Ester mas, e também, por Quinta do Carmo. E o calvário, junto à entrada principal, dá-lhe ainda mais valor.
Não vou, como fiz com as 4 quintas nas crónicas anteriores, me demorar em faixas etárias, mas posso adiantar que é uma das mais antigas de Vila de Punhe, e a concha, no cimo da padieira, relacionada com o caminho medieval, que levava a São Tiago de Compostela, diz muito.
A Quinta da Dª Ester era muito maior, ou seja, segundo fonte segura, uma parte foi vendida, e o Ribeiro (regato) serve de delimitação: Conhecida por quinta do Sousa; depois do inglês e o atual; e é, justamente, a este último, que acima me referia.
Quando os proprietário caem em «para-quedas» no Lugar de Arques,  é um sério problema ...estão-se nas tintas para o passado como, por exemplo, o nome (ver foto) que atribuiu à quinta, que nem de perto nem de longe enquadra com a realidade. Note-se que até chegou a sugerir à junta de freguesia para deslocar a poça do Largo do Ribeiro (Bonfim), para o Rexio, a cerca de 400 ms dali, e que assumia as despesas.
Dª Margarida, proprietária da Casa /Quinta do Monte, teve/tem, a meu ver, uma visão genial, do que deve ser o nome de uma quinta, o de ter em conta o sítio onde se encontra e, prova disso, tanto a sua, como as 3 divulgadas em recentes crónicas, respeitaram essa regra. 
Foto 1; entrada principal da Quinta do Carmo.
Foto 2; Casa/Quinta do Carmo, vista a partir do Largo do Ribeiro (Bonfim).
Foto 3; Entrada principal, da ex Quinta do Sousa, no Largo do Ribeiro (Bonfim).
Foto 4; traseiras da ex Casa/Quinta do Sousa.
Foto 5; (escondida) na parede interior, ao fundo da entrada, a invenção (disparate) do atual proprietário.
Haveria certamente muito mais para dizer ...quero deixar no ar esta pergunta: por que motivo não colocou o nome que inventou/atribui à quinta, na fachada exterior...por vergonha?!
O Lugar de Arques dispensa quem não consegue ver mais longe do que a sua própria ponta do nariz.

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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Casa/Quinta da Bouça e do Monte











Com o objetivo de dar a conhecer as quintas da freguesia de Vila de Punhe, sem entrar em detalhes, tarefa que deixo para fãs das incertezas inclusive vindos de alguns proprietários.

Já divulguei a Quinta de São Cristóvão/da Portela, e a dos Pereiras (Pereira), ambas de Milhões. Hoje divulgo a Casa/Quinta da Bouça que, segundo o João, filho da Dª Branca (Branquinha) proprietária (Senhora que admiro ...diz o filho que Ela aprecia as minhas crónicas), era uma só quinta, ou seja, Casa/Quinta do Monte que, para cedência a familiar, foi dividida em duas partes, daí o brotar da Casa /Quinta da Bouça. 
A da Bouça, desde há uns anos atrás, está virada para o turismo rural, de alta qualidade. Já a do Monte, cuja a proprietária é a sra Margarida, está a preparar-se para fazer o mesmo ...ainda está  bastante atrasada.
Foto 1; o fato do brasão se encontrar no portão das traseiras da Casa/Quinta do Monte, deve-se, certamente, à importância da passagem do caminho medieval, que levava a São Tiago de Compostela.
Foto 2; Casa do Monte.
Foto 3: Casa da Bouça.
Foto 4; entrada da Casa da Bouça, que tem um insólito episódio: alguém publicou sensivelmente a mesma foto na Internet, alegando ser a entrada da casa branca (do Monte) à direita, porque a da Bouça (amarela), à esquerda, está escondida. Mas existem muitas mais aldrabices, de quem quer dizer «tá-tá», mas não sabe ...pobres de espírito.
Resta-nos estas duas maravilhas do Lugar de Arques. 












sábado, 10 de novembro de 2012

Quinta dos Pereiras onde fui ao teatro












A Quinta dos Pereiras, em Milhões, fica situada frente à Quinta de São Cristóvão/Portela (lado Sul), separadas apenas pela Rua da Portela.
Segundo familiar de Paulino Queirós, a quinta pertenceu a dois irmãos (padres), os Pereiras, e só  depois ao pai (família dos padres) da falecida mãe do Paulino, «Tia Ester Pereira». Daí a confusão: Quinta do Pereira ou dos Pereiras ...pelos vistos a segunda versão (Pereiras) seria a mais correta, tanto mais que envolve parte desta família.
Fui lá, pela 1ª vez, num domingo à tarde,  para ver uma peça de teatro, no alambique. E só para se fazer uma ideia há quanto tempo foi, é ver o significado destas palavras (entre outras) da autoria do falecido José Morgado (Milhões): - «Vila de Punhe/ Já parece uma cidade/ Já tem os postes/Para a electricidade/, etc, ou seja, nessa altura, ainda não havia electricidade na freguesia de Vila de Punhe.
Desde então conheci outros proprietários e cujo último está a transformar a quinta numa vacaria (ver fotos), que deverá estar concluída dentro de uma ano.
Na minha modesta opinião diria que, cada um de nós, nasce sob a proteção de uma Estrelinha (mas não aquela inventada por quem quer que seja), e a minha está ligada, certamente, em boa parte, ao inesgotável interesse pela Arte; é que já na minha tenra idade gostava de teatro ...se assim não fosse, não teria ido a pé, do Lugar de Arques, a Milhões, para ver a peça de teatro no alambique (quinta) do avô de Paulino Queirós, e mais, enquanto emigrante, em Paris, França, dediquei-me, como é conhecido,  à vida artística inclusive teatro.
Veremos o que nos reserva a vacaria.



















sábado, 3 de novembro de 2012

Q. de S. Cristóvão/ Portela Class. Interesse Público

Tenho por norma esperar e reesperar para escrever alguma coisa, quando, e também acontece, não decido apressadamente. Só para dizer que há anos que ando adiar falar sobre as quintas da freguesia, Vila de Punhe.
Deve ser a minha amiga e protetora Estrelinha Celeste, de que tantas vezes tenho falado, que, e sem que me aperceba, me diz para ter calma. Ora veja como é verdade: Hoje, Sábado, 3 de Novembro 2012, em vez de ir à pegada, sito Castro de Roques (Santinho), fui ver a vergonhosa lixeira no caminho de Sº Amaro, que liga o recinto da capelinha à estrada Vila Franca/Vila de Punhe (como disse no Facebook).
Estava, justamente, a fotografar o Rio da Portela quando, subitamente, ouço alguém que me chama, a partir de um jipe ...era o Eng. Barbosa, proprietário da Quinta de São Cristóvão/ da Portela que, para além do muito mais, deu-me a boa notícia, de que a quinta/casa, desde há cerca de uma semana, é Património Classificado de Interesse Público.
 Sabia que identidades competentes, como pode ver-se em documento anexado (extraído do 
Facebook), estavam a trabalhar nesse sentido, e que a proximidade, em particular do Castro de Roques, deixava, como veio a acontecer, resposta favorável.
Transmiti-lhe, do fundo coração, a minha grande 
satisfação, tanto mais que o Eng. Barbosa, é dos que valoriza, ao contrário de inúmeros frustrados sabichões, os resultados da minha persistente pesquisa, desde há muito tempo, no Monte de Roques.
Queria me «matar», por ter aproveitado, há cerca de 5 meses atrás, a presença dos madeireiros no interior da quinta, para fotografar a beleza que lá está ...daí a classificação merecida de Interesse Público.
É uma casa/quinta antiga, recheada de história, mas limito-me à boa notícia acima referida, e a divulgar 
algumas fotos.
Foto 1; parte da belíssima fachada da casa.
Foto 2; o moinho e a canalização da água para que ele funcionasse. 
Foto 3; excerto de um tanque, com um brasão, ao fundo, na parede ...sítio muito bonito, entre outros.
Foto 4; documento a que acima referi, sobre a classificação de interesse público.




domingo, 28 de outubro de 2012

Boca de serpe corajosos às gargalhadas

Como disse no meu mural do Facebook, comentário à foto que tirei, esta manhã, 28 de Outubro 2012, com o Dr. Manuel Moreira (Vila de Punhe), no Monte de Roques, não longe da pegada, tive, como se costuma dizer, uma manhã de muita sorte.
Para além de ter encontrado e trocado 2 dedos de conversa com o meu amigo médico, acima referido, levei 2 corajosos, com a garantia de que não borraram as calças, de medo, dentro do temível buraco, da boca de serpe, no Castro de Roques, ainda para mais, o do  lado direito, com cerca de 9 ms de comprimento: O Daniel Campos (pintor), e «Manel Pereira (Moreira)».
Para desgosto de 99% de aldrabões sem escrúpulo, as fotografias não deixam dúvidas ...estão mesmo no interior e no limite da «gruta» ...já não podem andar para aí a berrar de que eu é que (desde o dia 18 de Julho 2012, data em que desvendei o mito da boca de serpe) ando a mentir.
Claro que, e não podia ser de outra forma, desataram às gargalhadas (e eu também), ao desvendar, com os seus próprios olhos, o falso terror das 1001 versões que ouviram contar, ao longo de «séculos», sobre a boca de serpe.
O Daniel, de Subportela, mas vive em Vila de Punhe, foi honesto, ao dizer que tinha ido lá muitas vezes, mas nunca tinha entrado (ido tão longe) como esta manhã; o «Manel» já me tinha dito que nunca tinha entrado mas, ambos, estavam encantados com que viram, ou seja, o fim do mito, da aldrabice.
 Fica provada, ao contrário de pseudo-historiadores, que nunca lá entraram, a credibilidade de tudo o que tenho divulgado, ao longo dos anos, sobre o berço da minha infância, o Monte de Roques. Note-se que até o arqueólogo Tarcísio Maciel diz (e foi pena ...podia se ter informado melhor) no Facebook, que o Monte de Roques pertence a Vila de Punhe ...não é verdade, pertence a várias freguesias inclusive Vila de Punhe, e a do Daniel Campos, Subportela, onde está situada a boca de serpe e a pegada.
Claro que fico contente que haja mais gente a entrar no «buraco» ...é que ninguém tinha entrado ...só eu, no dia 18 de Julho 2012, e, agora, estes 2 corajosos ...sou testemunha. 


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Perdi mais uma companheira de Roques

Depois da «Pura do Vieira» (25/11/2006), faleceu a Laurinda da «Videira» (foi a enterrar hoje, 22/10/2012, pelas 17 horas, em Vila de Punhe), ambas (como eu) do Lugar de Arques.
Há pouco mais de 6 décadas atrás íamos, 5/6 vezes por semana, pastorear o gado para o Monte de Roques ...mas o número crescia quando se juntava (embora muito menos regular) a «Carma da Xica» (Arques), a Cândida (criada da minha querida (Ti Maria), os «Queira», os Amorim, os da Celeste, do Paço, Mujães, entre mais alguns. Todos, 3 a 5 anos, mais velhos do que eu, daí, o inevitável namorico. 
 Nesse tempo era o «Tone Bitolo» quem guardava ror de bouças, inclusive de alguns meus familiares. Como era mais novo (bô rapaz), não tinha problemas ...já os outros, eram autenticas flechas/balas a fugir/saltar muros à frente do guarda-bouças (Bitolo), de Milhões. 
Pelo historial foi, certamente, o período mais alegre e movimentado do Monte de Roques ...era o tempo do João Sousa («Russo» ...um maldoso), do Fernando Liquito (pai do meu amigo artesão funileiro, «Manel»), etc. E foi nesse período que, no mês de Maio, dia de festa das Rosas, que uma toura, com as patas traseiras, depois de me ter atirado ao chão, com o traseiro, feriu-me, na parte inferior, do lado direito da minha boca  (ver foto) ...quem tem acompanhado os meus escritos, verifica que em nada mudei, antes pelo contrário, piorei e muito, hehehehehe!!!
Por volta de 1954/55, foi o despertar migratório, e o Monte de Roques sofreu muito com isso, ou seja, foi pouco e pouco votado ao abandono, ao ponto de se transformar num inacessível matagal, e que se mantém. 
A Laurinda é prima da minha falecida mãe (é minha segunda prima). Ela leva um bocadinho da minha vida mas, ao contrário de mim (louco pelo berço da minha infância, o Monte de Roques), «desprendeu-se por completo», do antigamente, diria mesmo que, e como ela dizia, «prefiro a França» ...de nada valia tentar demovê-la, de que a nossa terra, apesar de tudo, era um sonho; e continuo a considerar que fez a escolha errada ...a última vez que falamos nisso, foi no seu apartamento, na SOCOMINA, Viana do Castelo, durante umas férias.
Foto 2, marcas das referidas cicatrizes ....nesse dia Laurinda também estava ...tinha ido com outras amigas, à frente, com pressa de ver a festa.
A inesperada desaparição, abalou-me muito. Companheira do  Monte de Roques, um forte abraço.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Monte de Roques arriscada experiência

Manhã de Quarta-feira, 17 de Outubro 2012. Confesso não me recordar ter ido ao Monte de Roques com tanta chuva, mas valeu a pena. Qualquer experiência desta natureza, é arriscada, de tal forma que, por 4/5 vezes, tive que circundar, mato dentro, para voltar ao caminho florestal.
Logo a seguir ao sobreiral, já nas traseiras da Quinta da Portela, foi preciso patinar, para vencer a calçada transformada numa autêntica «cascata» de enxurrada. 
Até ao marco branco, nunca tinha assistido a ímpar espetáculo ...é que saía água por todo canto e esquina. Depois, e até à pegada, aplica-se o que disse no início, ou seja, enormes charcos de água intransponíveis, a não ser de pés alagados, e foi o que tive de fazer.
No Balneário, pesquisa de Tarcisio Maciel, a água estava com cerca de 20 cm de altura. Na pegada, já tinha assistido a vento muito mais violento, mesmo assim, a força da chuva vergava a bandeira, prestes a cair.
Por 4/5 vezes pensei desistir desta loucura, de dar meia volta, voltar para trás mas, a vontade de ver como era a boca de serpe, em dia de tanta chuva e foram pouco mais de 2 horas debaixo dela, deu-me coragem. Então é assim: A água caía fachada abaixo, entrava e inundava o temível buraco (gruta), do lado direito, que já atingia, nalguns pontos, 30/40 cm de altura. 
Fica comprovado que a água não nasce no buraco (os), como escrevem/falam mas, isso sim, é depositada, resultado das fortes chuvadas. Vi com os meus próprios olhos, e durante, sensivelmente, 25 minutos.
Como é óbvio, não havia ninguém no monte, diria mesmo, não acreditar que, alguma vez, alguém o tivesse feito, em tão adversas condições. 
Foto 1; enxurrada pela referida calçada abaixo.
Foto 2; penedo panorâmico, bandeira ameaça cair.
Foto 3; boca de serpe, muita água a cair da fachada, e a entrar «gruta» dentro.
Foto 4, interior da «gruta», nível da água a subir. 
Não sou doido ...gosto do que faço ...da minha linda terra.






domingo, 14 de outubro de 2012

Recordar autor do Jardim de Roques









Faz hoje 5 anos, 14 de Outubro de 2012, faleceu «Manel Liquito». Escrevi várias vezes sobre a inesperada notícia e não só. 
Adorava a sua terra, o que provocava constantes «conflitos», com a incompetente (assim a qualificava) junta de freguesia de Vila de Punhe. 
Claro que estava em sintonia com o Manel, diria mesmo, era/sou mil vezes pior, tanto mais que, a junta de freguesia,  desde há mais de 14 anos, só soube destruir, nunca se interessou pela iniciativa do Manel, ou seja, pelo Jardim de Roques. Espante-se: passaram-se mais de 14 anos a fazer discursos (bem regados com mentiras) sobre a cultura na freguesia, mas nunca fez nada, a não ser, entre outros, a lixeira da Portela, a instalação de um enorme e inestético viveiro em cima do espaço reservado ao recreio da escola primária de Vila de Punhe ...o viveiro, assim como a enorme banheira da Rua das Azedas, ficarão, para a história, o bilhete de identidade da tremenda incompetência desta junta de freguesia. Só visto.
Recordo-me do ainda presidente da junta de freguesia, durante a eleição para o primeiro mandato, ter dito que o anterior, em tantos anos, nada tinha feito. Ora, a escola primária, o infantário, a transformação em junta de fregueisa da antiga escola primária, o relvado do Neves FC, e muito, muito mais, é obra da anterior junta. 
Caricato: Quantas vezes adicionou à sua obra feita, o que outros fizeram, por exemplo, o balneária, resultado da pesquisa de Tarcisio Maciel, no Monte de Roques ...é que nem sabia que a localização pertence a Vila Franca.
Estás a ver caro «Manel Liquito», apesar das mil e uma tentativas p'ra me calar e foram tantas, ao longo da minha vida inclusive no estrangeiro, ainda cá estou, para cumprir o prometido ...denunciar.
Foto 1; Lampião da inauguração, que reflete bem o atual estado de abandono em que se encontra o Jardim de Roques. Lamentável.
Foto 2, A grande alegria do «Manel», no dia da inauguração, rodeado de amigos.
Foto 3, ironia do destino, última obra que construiu, as escadas que certamente o levaram ao céu ...é que, e ao contrário do que muitos possam pensar, era de uma grande generosidade.
Foto 4; crónica que escrevi no dia da sua morte, há 5 anos.
Forte abraço «Manel». 


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Quantas vezes andamos longe da realidade!!!

As 3 sandes encontradas numa valeta da Rua da Portela, tema de uma das minhas mais recentes publicações, no mural do Facebook, se por um lado surpreende, pois que custa acreditar, pelo outro, estranho o silêncio, que me serve para medir a isenção de quem tanto critica ricos e não só. 
É que, para além de ter aprendido a poupar com a minha querida mãezinha, e tenta-lo, na medida do possível, transmitir aos outros (pobres),   tento seguir, em ponto pequeno, a enorme generosidade de Madre Teresa de Calcutá.
Ao mesmo tempo, deixo ficar bem claro, qual é um dos principais motivos que me leva a ficar de fora das inúmeras avalanches de criticas (para não dizer politiquices), venham elas de onde vier. Defendo outros valores como, por exemplo, agir.
Todas as semanas  apoio (recebo), em números crescentes, quem menos tem, e estou em condições de afirmar, que nem sempre é fácil; é preciso ter muita, muita força de vontade assim como paciência ilimitada. Veja só esta situação, entre dezenas de outras: 
Dava um trigo e uma lata de atum (ou outra coisa) a alguém mas, a certa altura, pediu-me, também, um copo de vinho: passou a beber o copo de vinho, e levava a lata e o pão para comer mais tarde.
A minha «estrelinha celeste» iluminou-me, ou seja, «mandou-me» obrigá-lo a comer ali, e só depois o copo. Ora, há cerca de 3 meses atrás, fiz a experiência sugerida pela «estrelinha» e, enquanto ficou a comer (à porta de entrada) uma sande com queijo de cabra francês (tirado da boca p'ra lho dar...só tinha aquele), fui buscar o copo de «alentejano». Quando voltei apercebi-me de um certo mal-estar mas, não sou bruxo! Era domingo à tarde.
Na segunda-feira, a «estrelinha», que não me deixou dormir durante toda a noite, empurrou-me cama fora, para ir regar, e fui! A certa altura, junto às grades e referida porta de entrada, saltou, à minha frente, do jardim, com a força da água, algo de bizarro, e só depois de tocar com os dedos, é que vi que se tratava das rodelas de queijo de cabra que, no dia anterior,  tinha metido no trigo.
Confessou o «crime» ...disse-lhe que estava perdoado mas, mais vinho é que não! Desde então, não voltou mais a passar por minha casa ...para bom entendedor, meia palavra basta, ou seja, deitava a comida, de boa qualidade, fora.
Quantas vezes as pessoas inclusive no facebook, estão longe, muito longe da realidade.
Esta história faz parte de muitas outras, que aconteceram, desde que tento copiar, em ponto pequeno, Madre Teresa de Calcutá.






segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Quando se ama de verdade!!!

Estive pouco mais de 29 anos em França mas, muito importante, com um pé em Paris, outro no Lugar de Arques, sito sopé do Monte de Roques (Santinho), berço da minha infância.
Digo isto pelo fato da Monografia de Vila de Punhe, editada em 2001, ter registado, para os vindouros, a existência, na freguesia, de um sem número de atividades culturais e não só, e para dar um exemplo, a «Associação dos amigos do Monte de Roques», que nunca saiu do papel, e, mais grave, nunca me cruzei com ninguém, disse bem ninguém, nos labirintos do monte, que pertencesse à referida associação.
Não estaria de acordo com a minha índole se dissesse, que na Monografia de Vila de Punhe, está tudo mal ...agora, que muito do que lá está, serve p'ra deitar ao lixo, disso não tenho dúvidas. O autor respondeu, quando, depois de ter lido o livro, o chamei atenção, para o que tinha a ver, com a Monografia, o (péssimo) arranjo de pisos de «ruas» (politiquices), dizia que não era da sua vontade ...para bom entendedor, está mal! ...mas assinou por baixo. Note-se que na primeira vista d'olhos que dei à Monografia , até gostei muito ...o pior foi quando detalhei.
Não leve a mal, por dizer, mais uma vez, que «exijo» provas daquilo que se afirma, quando se fala/escreve, sobre a beleza do querido berço da minha infância, o Monte de Roques (Santinho).
Esta foto foi tirada, no Monte de Roques, durante as férias do mês de Agosto de 1977. Da esquerda para a direita: - Meu irmão mais novo, Domingos (falecido há 15 anos); eu (a beber); Fernando Carones, e o «Lélo» da Maria da Videira, ambos de Arques.
Termino confidencialmente: - Como no amor, nunca traí o Monte de Roques ...quer melhor prova?!


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Monte de Roques seguir as pegadas

Se era «top secret», falhou! Ontem, Domingo, 30 de Setembro 2012, por volta das 19,15 horas, estava a conversar com a corajosa rainha de roques, Palmira Soares (ver crónica sobre ela), no adro da igreja de Vila de Punhe, a cerca de 30 m do cruzeiro, lado Lugar de Arques, quando aparece um grupo de pessoas vindo do Monte de Roques (Santinho). Segundo Manuel Pereira (Moreira) que, esta manhã, fez-me companhia até ao sobreiral, viu passar cerca de 20 mas, mais «generoso», diria o dobro, sensivelmente 40 peregrinos.
Bastava seguir-lhes as pegadas, para adivinhar o trajeto, mas foi (e era a principal curiosidade ), a ler no número de marcas de sapatos, junto da boca de serpe, e até ao meio do buraco do lado esquerdo, com cerca de 6m de comprimento, onde «houve maior concentração». 
Quanto ao temível buraco do lado direito, com sensivelmente 9m, não detetei sinais de que alguém
tivesse tentado entrar lá dentro; até admito que algum corajoso (a) o tivesse feito pois que, na minha crónica de 18 de Julho 2012, desvendei o que era, afinal, o «secular» mito e, por arrastamento, toda a gente sabe, agora, que não corre perigo ...a não ser medo.
Levou-lhes pouco mais de 5 horas, ou seja, não se cometeram erros do passado, melhor, não fizeram a visita a galope.
Espante-se, alguns, entre os peregrinos, tinham-me dito que queriam ir comigo lá cima ...preferem «multidões», dá mais nas vistas ...também é para isso, e só para isso, que eles vão.
Foto 1, não há marcas de que alguém tivesse entrado na temível «gruta» do lado direito.
Foto 2, «mil pegadas». 
Apoio quaisquer visitas ao Monte de Roques (mesmo aquelas que dão largas à mentira), e a não ser por mais, faz bem à saúde.